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MINHA EXPERIÊNCIA COM A ESCOLA REAL

MINHA EXPERIÊNCIA COM A ESCOLA REAL
Alessandra Teodoro Azevedo
jan. 25 - 5 min de leitura
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Conheci as Constelações Sistêmicas em meio a uma depressão, após iniciar o processo de cura e aprendizagem, resolvi aprender algumas ferramentas para ajudar no processo e ajudar ao próximo, uma dessas ferramentas são as Constelações Sistêmicas. Conclui agora meu 1º curso em Constelações Sistêmicas em grupo, individual, presencial ou online e na água, com a Olinda Guedes.

O curso de Constelações Sistêmicas me ajudou a compreender que nem todos os sofrimentos, dores, bloqueios que nós ou nossos familiares sofremos precisam ser necessariamente algo determinado para uma vida toda. Podemos estar sintonizando energias do nosso sistema e revivendo essas experiências negativas novamente, sem nenhuma consciência disso, muitas vezes como lealdade ou necessidade de pertencimento a esse sistema.

No entanto, dessa forma não somos livres para vivermos nossas vidas da forma que achamos que seria a melhor possível e ficamos rotulando nossa família ou nossos familiares com rótulos negativos como; a família das mulheres abandonadas pelos maridos, a família dos cachaceiros, a família das brigas nas festas da Natal e por aí vai.

Com as constelações sistêmicas, e isso é apenas um pequeno exemplo dos benefícios que aprendi com essa ferramenta, podemos parar, olhar com amor para o nosso passado, entender a história que ninguém nunca nos contou, recebemos informações do campo e buscamos mais conhecimentos, através de pesquisas.

Após essas novas informações, vamos conhecendo nossa verdadeira história e vamos olhando para essa energia de dor com empatia e amor, além de para além de todo esse sofrimento hereditário que vinha passando de gerações em gerações nesse sistema.

Isso se aplica na vida de todo o mundo, todos temos algo que precisamos ser curados, todos precisamos de ajuda, todos precisamos de um, ``EU VEJO VOCÊ", e nada melhor que as constelações para nos ensinar a beleza que é olharmos para o outro.  

Eu já consegui curar muito da minha criança ferida. O mais maravilhoso foi eu conseguir enxergar meus pais, conseguir entender seus limites, entender que foram crianças como eu, que a infância deles foram dificílima, sofreram abandono, o que nunca fizeram comigo e que, resumindo, eles me deram muito mais do que tiveram.

Meus pais são maravilhosos.

Aprendi também a não julgar as pessoas, todos tem os seus limites, respeitar e entender verdadeiramente a dor do outro, olhar o outro com empatia, escutar e oferecer ajuda e uma das coisas mais importantes, servir sempre que possível.

Antes mesmo de me tornar aluna da Olinda Guedes, eu já era impactada por todas as suas falas, então, citar apenas algumas, é bem complicado, porque são centenas de milhares:

Todo falar de Olinda é um aprendizado.

Mas, citando o momento em que eu virei aluna da mestra, no primeiro módulo, ao estudarmos os Princípios Sistêmicos do PERTENCIMENTO, COMPENSÇÃO E ORDEM, Olinda chama a nossa atenção para o "por quê algumas pessoas desistem de tudo muito fácil?" e também das pessoas que são tituladas de "gênio forte".

Bem, essa sou eu, a "gênio forte" (risos), comecei aí meu processo de cura, descobri como falei no início do texto, que posso estar carregando características dos meus antepassados.

Compreendi que não sou, enfim, um monstro que já deu errado nessa existência; preciso é enxergar essa dor, para mudar esse sentimento dentro do sistema, para não seguir a diante. 

Agora, apesar de saber que os sofrimentos têm tanto e tanto tempo em meu sistema,  sei que a cura precisa ser feita, por mais do que uma geração, para aquela memória possa ser incluída no sistema, é preciso começar, não é mesmo? Eu começo.

Com a carta aos antepassados, comecei a enxergá-los, analisar com os olhos de amor do coração o passado difícil e muitas das vezes com muitos padrões rígidos e ignorantes demais que eles viveram e que com certeza, fizeram o melhor que puderam com a consciência que tinham naquele momento.

Aprendi que tenho que honrá-los sempre, independente do que eles fizeram, sem eles, eu não estaria aqui.

Gratidão meu querido sistema.

Não tem como viver daqui para frente sem um “eu vejo você”, sem tentar ao menos olhar além do aparente, sem ter empatia pelo sofrimento do outro e tentar ao menos entender, qual dor ele carrega de seu sistema ou para quem do seu sistema ele está trabalhando.

Não tem como seguir sem levar dentro de mim os ensinamentos das constelações, todo o tempo; quando cai uma ficha e vejo que eu ou alguém muito próximo, estamos repetindo patrões em nossas próprias vidas, automaticamente começo a analisar onde podem estar esses emaranhamentos? onde, o quê ou quem não foi visto para podermos estar passando por isso e ficarmos presos a isso?

Se eu encontrasse a Olinda, eu somente a agradeceria por ter tido essa oportunidade de ter sido sua aluna.

Gostaria de poder ter a possibilidade de uma sala de aulas presenciais, para poder ficar bem pertinho dela enquanto vou enchendo meu ser e meu caderno de conhecimentos, gostaria de ouvi-la pelo resto da minha vida.

Gratidão Universo, por ter me trazido até aqui.

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