Dois Dias antes do anúncio da escuta sistêmica como tarefa da turma master em constelações sistêmicas havia comentado com a Marcia Regina que gostaria de conversar um dia como se o campo informasse e quando vi a mensagem no grupo da Marcia fui no privado me colocar a disposição para a escuta, assim marcamos dia e hora.
Então passei por um processo de me ouvir para definir qual assunto teria a prioridade para esse exercício. Logo, na semana do dia dos pais na qual não consegui assistir nenhuma aula da mestra sobre a energia do pai, do masculino. Eu que venho de um sistema com muita exclusão do masculino, algo tão presente que se mostra através da ansiedade.
Na sexta- feira após meditação de honra ao pai, torci o pé direito como se o campo me mostrasse que a jornada é possível mas terá tropeço. No dia e hora marcados ainda não sabia qual assunto colocaria à escuta e após alguns imprevisto com celular e computador conseguimos iniciar e eu senti que o desequilíbrio entre o masculino e feminino do meu sistema seria o assunto.
Foi um encontro lindo, uma escuta amorosa, acolhedora, abençoada pelo Espírito Santo com um olhar sem expectativa nem julgamento cheio de respeito ao meu sistema, à minha história de vida, que acabei contando com muito confiança e naturalidade.
É um exercício de entrega onde quem escuta abre o coração além dos ouvidos, é um exercício em que os olhos se encontram e conversam, é tão acolhedor como um abraço de amigo, assim senti ao fim da escuta, acolhida, abraçada, honrada e muito leve e com coragem.
Me senti em uma mesa de um jardim sendo ouvida com uma xícara de chá e biscoitos de leite e um, eu vejo você, da querida que me ouviu.
Assim na minha jornada de cura me ouvi e pude falar sobre a necessidade de inclusão do masculino e equilíbrio das energias feminina e masculina com alguém tão gentil e amorosa como a Márcia Regina Valderamos, a quem tenho imensa gratidão pelo respeito e honra ao meu sistema e a mim dessa linda, tarefa instruída pela mestra Olinda Guedes