No Módulo 2: As Leis do Amor e os movimentos que curam, consegui entender sobre as minhas lealdades e percebi o quanto tenho repetido padrões da minha família, principalmente no aspecto profissional ligado ao meu pai e no relacionamento amoroso ligado às mulheres do meu sistema.
Sempre quis ser a “boazinha e perfeitinha” para ser amada e reconhecida pelos meus pais e relacionamentos, mas não fui bem-sucedida. Observo que para eles quem dá mais trabalho é quem ganha mais atenção.
Mesmo sabendo disso eu tenho superado ser a diferente para ser fiel à minha própria consciência e bem-estar.
Hoje não me importo tanto por me acharem “a diferente e distante”. Muitos terapeutas indicam que esta emoção é de “auto exclusão”, mas para mim é independência, pois minha segurança e auto estima é importante agora.
Detesto ser comparada e criei maneiras de me auto nutrir.
Quero ser valorizada pelo o que eu sou e sei. Sou a primeira mulher a ter um diploma de ensino superior em toda a família e assim eu pude abrir oportunidades para todos meus outros familiares.
Passei por diversas dificuldades semelhantes à dos meus ancestrais e hoje consigo fazer um pouco diferente com o apoio de muitas pessoas, com a visão sistêmica e já posso viver um pouco mais aliviada.
Quem me conhece diz que sou uma mulher corajosa (eu sempre digo que sou curiosa!). E, apesar das divergências, eu me dedico para realizar o que quero.
Acho-me sensível e empata, e tem quem fale que “tenho coração de pedra” por falar e fazer o que precisa ser feito, doa a quem doer. Não acho que faço por rebeldia. Faço porque quero fazer, pois penso muito antes de fazer qualquer coisa só para então partir para ação.
Tomo como força todas as dificuldades que superei e assim compartilho e apoio quem me procura, com meus testemunhos de fé nesta força maior que nos conduz.
Neste módulo estou compreendendo as razões por eu ter agido de certa forma em muitas situações. É como se tudo fizesse sentido agora e junto vem uma sensação de alívio e choro emocionada por estar me libertando destas informações que pesavam sobre mim, assim estou voltando para o meu verdadeiro lugar no meu sistema familiar bem mais leve.
Identifiquei-me com a música: Dias de luta, dias de glória, do Charlie Brown Jr, do álbum Música Popular Caiçara. E reescrevi algumas partes em homenagem ao meu pai:
Na minha vida tudo acontece
Mas quanto mais a gente rala, mais a gente cresce
Hoje estou feliz porque eu lembrei de você
E amanhã não quero mais chorar por não poder te ver
Mas o seu sorriso valia mais que um diamante
Se você me abençoar, aí eu vou adiante
Com a cabeça erguida e mantendo a fé em Deus
O seu dia mais feliz vai ser o mesmo que o meu
A vida me ensinou a nunca desistir
Nem ganhar, nem perder mas procurar evoluir
Não vou deixar tirar tudo que tenho
Não podem me tirar as coisas boas que eu já fiz pra quem eu amo
E eu sou feliz e pinto e o universo é uma tela
E eu vou que vou
História, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória (4x)
Oh meu pai, inspiração dos meus sonhos
Todo dia, eu estava com você
Eu já te seguia muito antes nos meus sonhos
Eu procurei a vida inteira por alguém como você
Por isso eu conquisto a minha vida com orgulho
Com arte, poesia, alegria e barulho
Eu sou feliz e rodo pelo mundo
Eu sou correria mas também sou profundo
Mas hoje dou valor de verdade pra minha saúde,
Pra minha liberdade
Que bom te encontrar nessa idade
Esse brilho intenso me lembra você
História, nossas histórias
Dias de luta, dias de glória
Hoje estou feliz, acordei com o pé direito
E vou fazer de novo, vou fazer muito bem feito
Sintonia, sinergia, comunicação pelo campo, Gratidão! Bye bye!
Fonte: LyricFind
Compositores: Alexandre Magno Abrao
Letra de Dias de luta, dias de gloria © Universal Music Publishing Group, Sony/ATV Music Publishing LLC