Desde muito criança fui um trabalhador em casa ou na roça. Sempre havia algo a fazer ou a brincar. Quase não se ficava à toa.
Nas atividades da roça o pai era quem coordenava, conduzia e orientava. Gostava que todos os filhos pegassem firme no trabalho, não tinha essa de ter preguiça. Pela casa e arredores quem coordenava e mandava era a mãe, sempre precisava de auxílio.
Sinto que é normal em mim terminar o que começo. Não gosto de começar algo e desistir ou deixar pela metade. Me sinto determinado. Se assumo, faço e cumpro.
Às vezes sinto que desperdiço tempo, poderia planejar melhor e me ocupar mais, aproveitar o tempo precioso. As redes sociais exigem planejamento e saber priorizar.
Na parte financeira e dinheiro meu pai lidou com o mínimo necessário. Sempre vendia aquilo que produzia. No princípio vendia em casas de família nas cidades da região e depois começou a participar das feiras do agricultor.
Então desde criança fui aprendendo a lidar com o dinheiro através dos negócios do pai, acompanhando na venda dos produtos e também com trabalhos extras da palha do milho.
Desde que comecei a ter carteira, sempre tinha dinheiro. Mesmo hoje, dificilmente ando com menos de R$ 300,00. Nunca tive dinheiro sobrando, mas também não faltando. Meu pai era assim em relação ao dinheiro.
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