Como ser único e ao mesmo tempo ser parte do todo? Do todo do nosso sistema, mas também do todo da humanidade, do planeta e do universo? Como estar aqui mas saber que estamos também lá no passado e lá no futuro? Esse curso foi uma ampliação de horizontes num nível jamais imaginado.
Saber a influência das leis sistêmicas em nossa vida, saber do quanto conseguimos equilibrar quando respeitamos essas leis... quando honramos nossos ancestrais pelos que foram, sem julgamentos, compreendendo que fizeram o possível e que isso basta. Saber que devemos viver um estilo de vida que deixará uma herança mais leve para nossos descendentes, é lindo!
Sinto que estou mudada para melhor, e que entrei em rota de evolução!
Estou mais calma, principalmente em casa, com a família. Mais tolerante, mais presente, mais amorosa e acolhedora. Antes alguns comportamentos que eu tentava combater e geravam muito estresse para todos, agora são relevados, procuro realmente ver o que está além do aparente... Lembro que cada um carrega sua história, suas dores, tem suas tarefas... quero agora facilitar para que cada um consiga atingir seus objetivos, quero ser instrumento, e não empecilho!
Quer ser sopro, não amarra! Ir para o próximo nível...
Quando a mestra Olinda disse que “devemos criar condições para que o outro carregue com mais facilidade o fardo e o sofrimento do sistema”, pensei no quanto fui e ainda sou preconceituosa com relação a pessoas da família que fogem do meu padrão de “perfeição”, e o quanto passei 50 anos julgando, criticando, querendo mudar... Estou ainda em treinamento, mas minha visão mudou, melhorou, estou mais inclusiva, compreensiva, grata pela existência deles.
Agora eu vejo!
Me comprometo a respirar e transpirar compaixão, amorosidade, ternura. Ser mais lenta, mais gentil, mais atenta. Tratar as pessoas com o devido respeito. Afinal, somos da mesma espécie!
Sou só gratidão... sou uma pessoa em plena transformação.
Obs.: Na foto, eu com minha pequena Cecília.