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MINHAS HEROÍNAS

MINHAS HEROÍNAS
Juliema Trein
mai. 31 - 3 min de leitura
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Os heróis e heroínas vividos em nossa infância nos mostram muito de nossos desejos e sonhos que de certa forma estavam no nosso inconsciente. A nossa afinidade está relacionada com aqueles os quais nossas vidas, de forma consciente ou inconsciente venham a se assemelhar.

Nossos desejos, nossos sonhos e de forma muito subliminar talvez nossa realidade.

A minha infância foi marcada pela presença de heroínas. Mulheres fortes, independentes e até mágicas. Dentre elas Mulher Maravilha e Poderosa Isis. Quem nunca sonhou em ter super poderes. Um laço mágico, um jato invisível, o poder de controlar os elementos do universo. E até como Branca de Neve, ter ajuda dos animais para as tarefas da casa. E também um grande amor. Na infância, passava horas divagando como seria a vida assim.

Fugir da realidade e imaginar a vida no mundo da fantasia.

Mas um dia a vida adulta chega, e com ela percebemos que esse negócio de crescer não é tão fácil assim. A fantasia dá lugar a realidade. Mas se buscarmos naqueles personagens que gostávamos o que eles podem nos mostrar hoje?

Aquelas mulheres me inspiraram a buscar o melhor de mim, mas sempre com um olhar para o outro. Elas eram heroínas porque buscavam ser justas, solidárias e independentes mas ao mesmo tempo companheiras.

Elas eram mulheres comuns que se transformavam com super poderes. Essas mulheres somos eu, você, e esses super poderes estão dentro de cada uma, basta buscar e usar. Na infância, eu achava que esses poderes eram algo externo, mas hoje percebo que são internos e quem os controla sou eu. Não é sobre fazer tudo sozinha e dar conta de “salvar o mundo”, mas sim, usar os poderes da: justiça, da verdade e do amor, fazer a diferença na própria vida e na vida do outro.

Quanto ao “viveram feliz para sempre”, o sempre é um dia após o outro onde se constrói a felicidade. Dias bons, dias ruins, mas sempre sem perder a inocência, a fantasia e o sonho. Porque às vezes querer ser uma “Mulher Maravilha”, pode nos tornar inatingíveis, mas o que importa é como diz Cáh Morandi:

“Já não quero ser grande, forte, inatingível.

quero ser, por hora, de um tamanho que

eu ainda me reconheça, que ainda saiba

me encontrar no passado ou um dia no futuro.

Quero ser humana, quero ser carne e osso,

quero sentir, quero tocar... quero poder

ser isso que sou na medida qualquer do tempo,

estar sempre pronta a me recompor das tempestades,

Não devo estar tão errada...

Há tanta água no oceano que se deixa evaporar

pelo único prazer de voltar a ser uma gota de chuva.”

 

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