Esse módulo é lindo! Tem um nome significativo: Leis do amor e os movimentos que curam. O amor que cura, o amor saudável.
Na 1ª aula, a professora Olinda fala dos conteúdos de uma forma bem amorosa para nos despertar e nos motivar para os estudos. Diz que “ O conhecimento é o pai da sabedoria, que é a mãe da prosperidade, da felicidade e da saúde”. Enfatiza a importância da leitura como preparo para sermos pessoas de sorte.
Na 2ª aula, explica de forma bem didática o conceito de emaranhamentos como sendo situações, sofrimentos que não têm correspondência com o contexto. Ou seja, quando o sofrimento é desproporcional ao contexto, é um emaranhamento.
Ficou claro para mim que emaranhamento e lealdade são sentimentos, que se tornam uma doença, um fracasso, uma tristeza, uma infelicidade, uma pobreza que não tem proporcionalidade com o contexto. Fazemos de tudo para pertencer e, em nome desse pertencimento, seguimos repetindo padrões doentios do nosso sistema.
Nessa aula, algumas fichas caíram para mim quando a professora Olinda trouxe a seguinte reflexão: o que eu já fiz por meus pais em nome do amor e do pertencimento? Pensei várias situações como pressão alta, impaciência, problemas no casamento, dificuldades financeiras... Dinâmicas vividas por minha mãe e que vejo em mim e nos meus irmãos. Claro que a intensidade não é a mesma, mas faz muito sentido. Creio que ao longo do curso vou encontrando soluções e me curando.
A aula 3: o lugar certo, a ordem que libera. Aqui a professora nos mostra como podemos curar as nossas lealdades, pois nem tudo que trazemos de memória transgeracional é saudável para mantermos em nossas vidas. Às vezes, é necessário ser desobediente. Nesse sentido essa desobediência é saudável.
Então eu posso dizer : “meus queridos antepassados, eu vejo vocês e permito que o melhor de vocês se expresse em mim, mas esse sofrimento deixo com vocês. Agora estou no lugar certo, no lugar de descendente. Sou uma de vocês, mas apenas uma descendente e o melhor de vocês está em mim. Agora é outro tempo. Posso fazer diferente. Eu não preciso mais manter essa lealdade. Deixo com vocês as suas dores, os seus sofrimentos. Posso fazer diferente no meu lugar”.
No lugar certo, nos curamos. No lugar certo ficamos empoderados. Isso é lindo!
A aula 4 fala sobre o método das constelações, sobre os vínculos e soluções em sistemas familiares. Fazemos parte de um sistema e nem sempre herdamos só coisas boas e as constelações sistêmicas ajudam as pessoas a se libertarem dos vínculos de sofrimento e fortalecem, pelo amor e a gratidão, o pertencimento.
Na abordagem sistêmica, nossos sofrimentos são desvendados, mostrando onde está a causa, a raiz do problema. Pelo que percebi, a maioria das causas está no amor, não o amor que cura, mas o amor que adoece (emaranhamentos e lealdades).
A 5ª aula foi maravilhosa. A professora Olinda falou sobre o vínculo de amor interrompido. Trouxe exemplos de situações que me levou a entender que o nosso sofrimento quase sempre é uma grande declaração de amor em relação aos nossos antepassados. Mais uma vez enfatizou que todo sofrimento que é desproporcional ao contexto é um emaranhamento, é uma lealdade, é um vínculo de amor interrompido.
Esse vínculo pode ser de gerações anteriores ou de pais para os filhos ou entre os filhos e os pais. Pode ser de memórias transgeracionais ou pode ser uma memória pessoal.
Foi nessa aula que percebi que os problemas emocionais que vejo em mim são resultados de vínculo de amor interrompido. Tive vários: fiquei longe da minha mãe quando tinha mais ou menos 1 ano, tive pouco contato com o meu pai, tinha que estudar na cidade e fiquei afastada de minha mãe durante quase toda a minha infância.
Quando eu tinha 5 anos meu pai foi embora de vez, e aos meus 13 anos minha mãe morreu...Enfim, foram muitos acontecimentos que reverberam em mim, na minha personalidade.
Tenho muitas qualidades positivas. Eu sei. Mas, tenho também, vários “defeitinhos” que me deixam triste(sou muito reativa, impaciente, choro fácil, tenho medo de falar em público, as vezes, muito indecisa... ).
Cresci ouvindo meus familiares dizendo que eu era uma pessoa difícil. Foi para entender esse meu lado sombrio que comecei a investir em autoconhecimento. Queria entender de onde vinham essas emoções que eu não gostava em mim?
O bom é que isso tudo pode ser entendido, visto e curado! Agora eu sei!
Posso falar para minha criança: "Querida criança, você foi uma criança ferida, mas agora eu, adulta curada, cuido de você! Faço algo bom com a vida que recebi dos meus pais”.
A cada aula, a cada leitura, vou me curando.
A aula 6 tem um nome lindo: Atuando no nível do espírito, curando o movimento do amor. A professora Olinda começa falando que terapeuta precisa ter vínculo de amor interrompido curado. Terapeuta precisa curar-se! Para ajudar o próximo eu preciso estar curada. Sim é verdade. Esse é o meu propósito.
Para ajudar os outros é preciso escutar, entender todas as partes, todos os motivos que faz essa pessoa ser do jeito que é. Daí a frase “EU VEJO VOCÊ” vai fazer sentido. É sentir compaixão pelo outro, é deixar ser levado pelo amor do espírito. Para Bert Hellinger(2014, p. 61 ) “o amor do espírito é fundamentalmente, uma postura que apoia tudo tal como é. Ele deseja bem a tudo e a todos”.
Agora eu sei!
Agora eu vejo!
Agora eu posso!
Encontramos no conhecimento as respostas para os nossos sofrimentos.
Gratidão à professora Olinda e a todos os colaboradores desse lindo curso!
#mod02