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TEMAS EXISTENCIAIS

TEMAS EXISTENCIAIS
Adriana Hey Gondin da Cruz
ago. 4 - 4 min de leitura
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Porquê isso acontece comigo?

São inúmeras as vezes que nos perguntamos o porquê dos acontecimentos e em seguida passamos para o “deixa pra lá, é normal”. 

Ser infeliz não é normal, e como aprendemos no módulo 6, estas situações podem ser curadas, pois representam a lealdade e os emaranhamentos do nosso Sistema Familiar.

Ao analisarmos nossos sintomas, temos a compreensão de que estes podem ser memórias pessoais ou transgeracionais, tendo a possibilidade da cura pessoal e também do nosso sistema familiar. 

Durante o módulo tive vários insights. 

Compreendi que inúmeras vezes que passo mal durante minhas viagens de férias, e até mesmo para casa de parentes, são decorrentes da tensão de pegar a estrada, da obrigação de sempre ter que dirigir porque quem não bebe dirige, e até mesmo as tensões que passo quando vou visitar minha mãe e familiares, em que é preciso estar atento ao que fala, porque qualquer coisa é motivo de discussão.

Parece que estou andando num campo minado.

Na breve leitura do livro “Ah! Que bom que eu sei!”, busquei direto a minha história predileta: já vi e revi várias vezes o filme “A gata borralheira”, e se estiver passando pela milionésima vez, lá estou eu assistindo.

Hoje vejo o quanto faz sentido, pois sempre ouvimos a história que minha avó queria que meu pai tivesse casado com uma moça da localidade aonde moravam, mas ao mudar de cidade para cumprir o serviço militar, acabou conhecendo minha mãe, e com menos de um ano se casaram.

Meu pai era conhecido como um pé de valsa nas festas que ocorriam na localidade, porém ao se casar não gostava de dançar com a minha mãe, e nas festas não parava um minuto, estava sempre circulando, não conseguia ficar parado. Minha mãe sempre reclamava que ele não ficava perto dela, geralmente ele queria ir embora para casa e alegava que não estava bem.

Agora eu sei que aquela moça que ficou lá atrás deve ter sofrido muito ao ser trocada pela minha mãe e perdido o seu amor, onde seus sonhos caíram por terra. Eu como sou romântica, quero acreditar que ela conseguiu superar esta tristeza, que foi feliz encontrando um novo amor, que teve filhos lindos, e que toda mágoa e ressentimento se dissiparam.

Já na minha fase de adolescente continuei romântica, e os livros de romance que mais me davam prazer na leitura, muitas vezes varando a noite lendo até chegar ao final feliz. Eram sempre de mulheres lindas, que eram capturadas ou subjugadas ao domínio masculino, em que a força e poder da sedução as faziam se render nos braços do dominador.

Percebi que meus sonhos também são assim, e que nos meus relacionamentos sempre gostei da dramaticidade.  

Tenho buscado, desde que comecei a Formação Real, o significado dos sintomas, tenho lido e relido o livro 'A Verdade sobre o Sofrimento Humano', onde tenho encontrado as respostas para os sofrimentos. Sei que muitas coisas que ocorreram e ocorrem comigo podem ser traumas desta vida, mas também memórias transgeracional.

O processo de cura é lento, demanda dedicação, mas que aos poucos a cura vem, que a prática de viver de forma sistêmica tem contribuído muito na minha cura e do meu sistema.

Gratidão Mestra Olinda, por nos proporcionar tanto conteúdo enriquecedor para nossas almas!

#mod06

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