Neste módulo 2, pude vivenciar situações que me trouxeram consciência.
Ouvi as aulas por diversas vezes, mas estou estagnada a mais de 60 dias, sem conseguir concluir as atividades. Questionei-me bastante, pois sentia que havia algo que deveria ser visto, mas que eu não consegui a clareza suficiente para perceber.
Hoje tomei consciência do quanto tenho sido arrogante em não aceitar ajuda, em querer ser autossuficiente, querendo dar conta de tudo sempre. Assim, coloco desculpas e justificativas para não prosseguir em meus objetivos.
Tenho me auto sabotado há muitos anos e tem sido difícil sair do automático. Tenho vivido um amor cego por meus pais e meus antepassados e continuo sem me permitir prosperar em amor a eles.
Não me sentia capaz de crescer, de me expressar em público, de me relacionar socialmente, pois, por amor à minha mãe, segui o mesmo caminho dela, da mesma maneira.
Sonhei em ser uma mãe paciente e amorosa, mas não me sinto uma mãe capaz de amar. Sou rígida e dura com meus filhos, que são bons filhos, e isto me entristece.
Neste módulo dois, tomei consciência de que neguei toda uma história da minha família paterna, não gostava de ter nem mesmo o sobrenome deles, pois achava que não era algo bom para carregar.
Meu pai foi um dos poucos (entre filhos e netos de meus avós) que procurou um caminho digno a seguir, os outros todos buscavam o dinheiro rápido e fácil, a violência e a arrogância. Eu, querendo ser mais do que eles e maior que meus avós e bisavós, fui bastante semelhante aos que exclui.
Na minha casa, há muitas discussões entre meus filhos. Um deles me consome bastante energia com sua impulsividade e espontaneidade, “me tira do centro, do eixo”. Foi aqui, neste módulo, que pude sentir o tamanho do seu amor por mim, por trazer tudo o que eu neguei e exclui, me mostrando que fazemos parte de um todo e que todos fazem parte.
Tenho ouvido há algum tempo que os filhos fazem tudo pelos pais, “antes da felicidade, os pais”. Até então, não consegui perceber que meu filho trazia nele toda a dor e exclusão, queria me mostrar para poder incluir. Recentemente, durante uma aula com uma de minhas mentoras, pude sentir o que excluí e, por amor a mim, meu filho tem tentado me mostrar.
Hoje posso dizer: honro cada um dos meus antepassados e o destino de vocês, mas deixo com vocês o que é de vocês. Peço, por favor, que me olhem com bons olhos, se a partir de agora eu fizer um pouquinho diferente.