Estudando este módulo eu vejo quanta dor já foi carregada.
O sistema clama e pede cura. Precisa de um olhar amoroso e cuidadoso. Entendo agora quanta dor foi repetida de forma desnecessária. Lendo o livro da mestra Olinda Guedes, 'A verdade sobre o sofrimento humano', me trouxe tantas informações e verdades à tona que foi assustador, mas curador também, quantas memórias trazidas ao longo dos anos.
Compreendo agora que não preciso mais carregar dores crônicas para ser pertencente. Carrego, vejo e sinto o necessário, o suficiente. Quanta dor vivida e quanta dor superada e curada. Vejo nitidamente as fichas caírem, o meu sistema que era e ainda é muito fiel e traz repetições, passando de geração para geração.
Afinal podemos curar somente aqueles que estão prontos para isto.
Três gerações minhas carregam as dores de amputação das pernas, impedindo de caminhar, para que se olhasse para a dor do avô, que enviuvou cedo demais, machucou o pé na roça, ficou impedido de sustentar os filhos, e precisou da ajuda de estranhos para alimentar aquelas bocas famintas.
Não trago esta repetição em mim, mas meu tio e tia trouxeram a mesma dor, minha irmã traz a mesma dor. Quanta tristeza vivida, mas agora eu e meu sistema olhamos para todo este sofrimento e curamos a alma, e também nossos descendentes.
O rompimento e fratura da coluna de meu pai, que carregava o peso nas costas de um saco de 50 kg de açúcar, agora eu vejo, por mais difícil, ele carregava a doçura, até não suportar mais. A vida não foi fácil, quase o tornando paraplégico, mas a fé e vontade o colocou de pé novamente. Neste mesmo período acontecia uma gestação. Minha sobrinha nasceu com escoliose, trazendo sérios danos para sua coluna e sua vida.
Um aparelho a mantinha em pé, hoje adaptada e curada sistemicamente.
Dores crônicas, muito comum no sistema de minha mãe: diabetes, colesterol, coração, pressão alta, triglicerídeos, etc. Onde boa parte de minhas irmãs carregam, repetindo fielmente cada sintoma.
O trabalho é de formiguinha, tentando trazer a cura e olhar amoroso a tudo isto.
Sempre tive muita cistite, dor na bexiga, e ao entender que eu trazia a memória de precisar demarcar o território dos meus antepassados, que muitas vezes ficava em risco por invasão, quando olhei com amorosidade e disse: "agora todos estamos seguros, ninguém mais toma o que é nosso, tudo está como deveria ser, seguro e bem protegido."
Ter hoje o entendimento das doenças que adquiri através do livro da Mestra Olinda Guedes, me fez entender o que trazemos como memórias transgeracionais e memórias pessoais, promovendo o entendimento e uma cura para todo o sistema.
Só assim a cura acontece, só assim o milagre acontece, quando conseguimos trazer um olhar e um entendimento para cada dor.
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