Papo difícil era este em minha vida, ou em nossas vida, escolha de carreira e profissão.
Pois fomos criados de um modo, onde era e ainda é olhado, não para o que você gosta de fazer, muito menos para o que nossos antepassados faziam ou gostariam de ter feito, mas sim para o que dá dinheiro e não dá trabalho.
Esta foi minha vida até então, sem muito entender o porque faço o que faço hoje.
Nem entender muito minha caminhada profissional até aqui, pois como todos, me foi ensinado a olhar para o que dá dinheiro e não dá trabalho, assim olhando sempre o trabalho dos outros, o dinheiro que os outros ganhavam, e que me lembre, nunca fui perguntado, o que realmente eu gostava de fazer, e sim fui fazendo o que aparecia e o que deixava os outros felizes, principalmente meus pais.
Algum tempo, em meus atendimentos já trazia este olhar, de buscar mostrar para as pessoas a importância de olhar para o que gosta de fazer, de perguntar para os filhos, o que realmente eles gostam de fazer, o que realmente você quer fazer, mas era mais porque vinha na minha cabeça.
Não tinha este olhar mais profundo que a aula trouxe, sim tamanha importância em buscar fazer o que gosta, de fazer eu gostava de fazer quando criança para adquirir o sucesso profissional e financeiro.
Caso contrário, vamos estar sempre olhando para o outro e para a felicidade financeira do outro, sendo que, o que faz o outro feliz na vida profissional, não necessariamente nos fará felizes.
Bem provável que será um pesadelo a vida profissional e financeira, olhando assim, saiu um peso enorme das costas, em poder olhar o que me faz feliz fazendo, vem um prazer de dentro sem explicação, mas para que isso aconteça, muitas vezes vamos ter que ir contra aos padrões de pensamentos dos nossos pais, pois eles querem que os filhos façam isso e aquilo, muitas vezes totalmente diferente do que eles fazem, gerando uma tremenda confusão na cabeça, pois se eu olho para meu interior, vejo o sucesso deles fazendo o que fazem, vejo eles felizes, mas como assim não querem que eu faça isso, se você fazem, estranho né?
Assim pulamos de profissão em profissão, sem entender nada, se frustrando na maioria das vezes, até que o mundo, o universo, te força a olhar ou fazer lá o que teus pais faziam quando era criança ou o que você aprendeu a fazer com eles ou até mesmo o que você aprendeu a fazer com seus avós.
Assim se satisfazendo e tendo o seu sucesso tão procurado, sem antes ter achado.
Quando falamos sobre, o que nossos ancestrais, faziam ou tinham dom para fazer, me remete a uma história, que consigo entender o porque fui me realizar na terapia.
Desde pequeno sempre gostei de cuidar, sempre era a mim pedido para fazer massagem quando estavam com dor, e as pessoas amigas que fazia, diziam, como você tem a mão boa André, mas eu pensava mas nem sei o que estou fazendo, só passando a mão.
E minha tia materna, tinha o dom de benzer, aliviar dores muscular, com folhas e ramos.
E sou o único que pelo que sei, em todo meu sistema familiar, que vêm olhando para isso e trabalhando com isso, assim agora entendo que de alguma forma venho trazendo a vida, um dom que por muitos anos foi escondido, dentro do meu sistema, pois todos católicos romanos, sem muito acreditar, anteriormente achando que era bruxaria, e hoje faço o que faço, isso me traz um alivio e uma satisfação incrível.
Pude sentir que estou trazendo algo para a vida que foi punido e escondido por muitos anos, até mesmo mortes devem ter acontecido, para poder esconder este trabalho tão lindo, vejo que honro ancestrais bem mais antigos, de segunda ou terceira geração.
Assim sigo trabalhando em uma profissão totalmente diferente do que meus pais diziam que tinha que ser ou fazer, mas com muito orgulho deles, pois hoje sei que eles achavam que era o melhor para mim, onde na verdade era o que seria melhor para eles como pais, mas isso hoje sei, e fica tudo bem, pois vejo o empenho e a doação deles para que fossem felizes e prósperos.
Quando a mestra Olinda trás a fala sobre o que meus antepassados gostavam de fazer, o que eles tinham prazer em fazer, me veio a fala de um mentor, faça o que te faz feliz e o que te trás a felicidade financeira, se caso você perceber que tem algo que você quer fazer que te dá um prazer maior, mas que não queira se envolver financeiramente com isso, faça como lazer.
No meu caso, gosto muito de cozinhar, fazer coisas para comer, inventar receitas, adaptar receitas, e isso é o que meu pais faziam e amavam fazer isso, até onde sei meus avós paternos sempre fizeram isso também com muito amor, meu avós maternos não conheciam e não escutei muito sobre; comecei a fazer pães, doces, comidas, e doar, pois antes pensava, mas eu não vou comer tudo isso, nem posso senão vou ficar com sobre peso, ai me veio em mente, faça e doe, assim faço uma realização dupla, pois adoro fazer e ainda vou poder doar para que não tem, e ainda doando algo que é feito com maior amor e carinho, o famoso jeito caseiro, assim me realizo e ainda honro a memória de meus ancestrais, pois devem estar extremamente felizes.
Além de fazer o que eles amavam fazer, consigo doar, aliviar o sofrimento que até eles passavam, de ter dificuldades de ter o básico para comer, onde hoje doou o básico e com um sabor inigualável, que é o amor a todo este sistema que me trouxe esta vida e estes dons de ser como sou e quem sou.
A partir de agora ainda mais clareza, onde esta meu sucesso, onde esta o meu ainda maior sucesso profissional, como posso transformar isso a serviço da humanidade.
É algo que já tinha percebido, mas não tinha entendido, e agora tenho plena certeza de onde vou chegar, colocando em prática a partir de agora.