Enquanto me alimentava um pouco mais do Saber Sistêmico, me veio um trecho de uma música, e, com todo respeito pela dramaturgia, essas letras ecoavam dentro de mim.
"Eu nasci assim, eu cresci assim,
E sou mesmo assim, vou ser sempre assim:
Gabriela, sempre Gabriela!"
Quantas vezes somos tão leais , a ponto de ignorar a necessidade da nossa mudança, a cura para nossos descendentes. As vezes está tão forte em nossas entranhas que não nos damos conta, sempre foi assim, a mãe, a avó, a bisavó..., e não seria diferente comigo, aquela sensação de que nunca seria perfeito, sempre teria algo que estragaria no meio do caminho, VIAGEM, sinal de alerta, saia mais cedo, algo vai atrasar o destino final.
Afinal, o navio que trouxe a bisavó para o Brasil já apresentou problemas, e atrasaria um pouco mais a viagem.
Ah, a cura! Quantos curativos, e nenhuma cura, nenhum olhar profundo. Fique calma Bisa, está tudo bem, nada mais estragará nossas viagens, e agora, tudo se resolve mais facilmente, não tem mais perigo, estamos todos seguros. Tudo é melhor e diferente agora. Gratidão pela coragem de enfrentar o mar, hoje estou aqui!
Mais fácil colocar uma panela para água da goteira do que subir no telhado e trocar a telha e eu escolho subir no telhado e trocar a telha quebrada.
Todo pó que é varrido para debaixo do tapete, um dia vira uma montanha e eu escolho sacudir o tapete e colocá-lo ao sol.
Eu sou protagonista de minha vida e de minha história, não preciso mais carregar a dor nas costas, por tantos esforços e trabalhos duros, árduos de sol a sol. Graças a todo amor e esforço dedicado estou aqui.
Tudo pode ser mais leve, meus descendentes sentirão esta leveza, que o sucesso não precisa carregar a dor nas costas, e o caminho?
Este pode ser leve, olhando e admirando a paisagem!
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