Lembro-me tão bem de quando ganhei um disco de vinil, contendo o conto do Pinóquio, eu tinha uns 6 anos de idade. Aquela história me fascinou tanto, que decorei o conto inteiro, palavra por palavra.
Começava assim: Gepeto era um pobre velhinho, que vivia triste e sozinho...
Olhando agora, com um olhar sistêmico, talvez explicaria um pouco do tema adoção?
As adoções de crianças maiores e as dificuldades que muitas vezes são encontradas? Onde os filhos precisam esquecer suas memórias para se sentirem pertencentes, ou pelas dificuldades de adaptações? Expectativas geradas dos dois lados?
Gepeto, queria um filho, e Pinóquio foi criado para suprir o vazio de Gepeto, porém, nas adoções é necessário que haja um olhar de amor pelas crianças e pelas histórias delas, elas não podem nascer para o lar para suprir a necessidade de ninguém, ela vem, porque precisa vir.
Vejo aqui uma dificuldade que muitas vezes encontramos nas adoções, pais que esperam e criam uma expectativa, pais que encontram as dificuldades quando adotam filhos maiores, e filhos maiores que encontram dificuldade em se adaptar, ou se encaixarem. Ambos devem estar bem assistidos, pois os filhos vem como deveriam vir, e os pais são como deveriam ser.
A fada madrinha se encaixaria como uma assistente, que observa e acompanha o processo de adaptação.
O nascimento vem através da amorosidade, o acolhimento e o acalento.
Sou leiga no assunto, porém, aprendi muito sobre a consciência de adoção pela forma de acolhimento e nascimento dos filhos da mestra Olinda Guedes! Gratidão mestra, por compartilhar sua história maravilhosa.
##mod 06#Pinóquio #Gepeto #adoção #filhos #pais