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FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DAS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS

FUNDAMENTOS E PRINCÍPIOS DAS CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS
Maria Célia Pexe Plens
mai. 4 - 5 min de leitura
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As Constelações Sistêmicas são uma intervenção terapêutica ou clínica.

É uma ferramenta para ajudar pessoas a curar suas vidas e resolver situações que resultam em doenças, tristezas, insucessos, infelicidade ou pobreza. Não apresentam cunho religioso nem político.

Também não se trata de assuntos galácticos ou ufológicos.

As Constelações Sistêmicas foram concebidas por Bert Hellinger, um alemão que muito jovem foi recrutado pelo exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial.

Derrotados, os soldados, considerados inimigos da Pátria, ficam presos num campo de concentração. Sobrevivente dos horrores da guerra e do campo de concentração depois de uma fuga inusitada , torna-se sacerdote católico e é enviado para a África.

Neste continente percebe que a vida das pessoas, apesar dos poucos recursos era movida pela empatia e pelo respeito, o que resulta numa grande PAZ. Devido ao seu interesse pela felicidade humana, esse foi um período de grande aprendizagem para Hellinger.

Ao retornar para a Europa deixa o sacerdócio e como Terapeuta estuda psicanálise, análise transacional, terapia primal, psicodrama, psicoterapia, hipnose, PLN, dentre outras abordagens para entender como tirar as pessoas do sofrimento.

Ao longo de sua carreira estabeleceu as bases filosóficas das Constelações, Princípios Sistêmicos, que chama de Leis ou Ordens do Amor.

“Essas leis nada tem a ver com ética ou moral, tampouco se orientam pela compreensão. Quando são infringidas, provocam sofrimentos emocionais, mas também físicos”. E atuam de modo inconsciente.

 As Leis do Amor são três:

  •  Pertencimento – observamos essa lei na natureza que sempre inclui a todos sem discriminação nem julgamento. Ela distribui conforme a necessidade de cada um. No dia a dia percebemos que o pertencimento move a vida. O bem ou o mal marcam os sistemas, fazem os indivíduos pertencerem a tais sistemas. “Fazemos tudo para pertencer, inclusive permanecemos infelizes, pobres ou doentes”;
  • Compensação – esse é o principio da justiça. O dar e o receber tem que estar em equilíbrio no relacionamento de iguais. Qualquer dano precisa ser reparado para que o sistema, a sociedade ou o meio seja novamente equilibrado. O erro fica na memória do sistema. Quem errou se sente mal, tem a consciência pesada, é excluído, perde o direito de pertencer;
  • Ordem ou Hierarquia – cada um tem que saber o seu lugar e viver de acordo com ele. “Onde se viola a ordem tem sofrimento, conflito, confusão, fragilidade, guerra”.

Segundo Hellinger, quando temos conhecimentos dessas leis podemos amenizar grande parte dos nossos sofrimentos.

Ele começou seu trabalho de forma fenomenológica, no entanto, as Constelações Sistêmicas tem suas bases em várias Ciências: Filosofia, Física, Matemática, Biologia. Desta, apoia-se na ideia de campo mórfico, defendida por Rupert Sheldrake.

Não se trata de energia, não é força. É informação. São propriedades holísticas e auto organizadoras, inerentes de sistemas de quaisquer níveis de complexidade, das moléculas às sociedades.

Vivemos envoltos por campos diversos: comportamentais, mentais, sociais, familiares, dentre outros, que adentram nossos corpos e se influenciam mutuamente. Definem-se por uma “memória coletiva” que abarca o passado e o futuro num grande agora e evolui sem parar. Nossos pensamentos, sentimentos e intenções vão sendo integrados a essa memória coletiva cuja tendência é tornar-se cada vez melhor, mais dinâmica e mais atualizada.

Isso demonstra “que tem algo invisível que vi além das palavras e de outras formas de comunicação”, ou seja, o campo informa.

Essas teorias justificam o papel dos representantes numa sessão de Constelação Sistêmica. Os sentimentos, as reações, os estados são vivenciados de forma tão semelhantes aos fatos acontecidos sem que esses representantes recebam informação alguma.

Como intervenção terapêutica ou clínica uma sessão de Constelação Sistêmica tem que ter: o CLIENTE, que apresenta um tema; o TEMA, caracterizado como um sofrimento, ou insatisfação, algo que precisa ser olhado; os ELEMENTOS detectados dentro do tema; os REPRESENTANTES que são recursos (pessoas, elementos gráficos, escrita ou outros objetos) que ajudem o cliente a perceber o seu sofrimento, e com a orientação do Terapeuta, encontrar a solução e a maneira de implementá-la.

Uma sessão de Constelação Sistêmica se desenvolve em três tempos: inicialmente, colocar o problema e verificar o sintoma; em seguida perceber a solução; e depois, a indicação de posturas, de exercícios que o cliente vai fazer para que aquelas soluções possam acontecer.

Mais do que técnica, intervenção terapêutica ou profissão, as Constelações Sistêmicas passam a ser estilo de vida.

Um modo de viver e olhar a vida.

Quanto mais mergulhamos nos conhecimentos sistêmicos mais vamos mudando nossas perspectivas e comportamento em relação a nós mesmos e em relação aos demais.

“Aquilo que nos toca nos completa. Aquilo que nos completa nos constela”.

Minha Gratidão a Olinda Guedes e a sua Equipe.

#MÓDULO 01 

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