Antes de falar de trabalho ou profissão, precisa falar de escola. A escola é o lugar mais importante depois do lar, da casa dos nossos pais. "A esperança nasce em casa, passa pela escola e se expressa no mundo do trabalho."
QUANDO UMA CRIANÇA NASCE, NASCE UMA ESPERANÇA!
O que temos de mais precioso confiamos a escola. Quantas vezes já trabalhamos a questão escolar? Como a alma da escola se sente? Como ela estaria feliz? Como ela se sente com tantas grades? Todos os ambientes tem energia? Qual o ambiente que estamos proporcionando para nossos filhos quando saem da nossa casa?
Os pais são exemplos, se os filhos enxergam o s pais estudando ou lendo seguem o exemplo. A escola e família devem andar juntos.
"PRECISAMOS DESESCOLARIZAR A VIDA E LEVAR A VIDA PARA A ESCOLA."
A escola não pode ser separa da vida. Pessoas bem sucedidas estudam a vida inteira e estão sempre aprendendo. Quando alguém quer ter sucesso, êxito, saúde na vida, as pessoas estudam a vida inteira. Estudar e aprender são características de pessoas evoluídas. Quando a gente se sente amado, bem vindo e se sente pertencendo. A escola tem lugar na vida dos pais e vice-versa.
Você trabalha ou não faz nada? Eu só estudo, entendi você não trabalha.
Estudar é um trabalho. Repense essas frases.
Premissas fundamentais: quando falamos que a pessoa precisa ter prosperidade, lembramos logo do quanto essa pessoa trabalha, com o que ela trabalha, da forma e muitas vezes pensamos que prosperidade, dinheiro é alguma coisa mística, algo quase que intocável e que acontece de acordo com a sorte, de acordo como acaso na vida da pessoa, entretanto, preciso te dizer que não, prosperidade é muito mais do que isso, é uma questão de relacionamento com a vida e mais, que prosperidade é uma questão de relacionamento com ensino aprendizagem.
Nós aprendemos a ser prósperos na nossa família e a escola vai confirmar, vai validar isso.
Se aprendemos com nossos pais a importância da prosperidade, do êxito na vida, a escola vai confirmar isso, vai reforçar ou vai enfraquecer isso a partir da minha conduta. Imagine que uma criança, ela nasce, vem para a vida e ela é brincalhona, feliz tem suas preferências, tem seu talento, algumas crianças precisam de modo mais sinestésico, gostam de pegar, tocar, outras gostam mais de rabiscar, virar cambalhotas.
Pessoas processam de modo visual, auditivo e sinestésico. Enquanto estão na casa dos pais, nos seus lares e se esses pais forem funcionais e amadurecidos, essas criança poderão brincar bastante à vontade. Aí a criança sabe que existe um grande compromisso.
Você fica naquela brincadeira enquanto ela está vendo alegria e felicidade.
Outras coisas também na casa da família, se faz uma questão de propósito e bem viver. Nós estendemos a nossa cama porque o ambiente precisa estar organizado para todos, também lavamos a louça porque sabemos que na próxima refeição precisamos de louça limpa, sabemos acerca de higiene.
Então existem coisas que a criança sabe que ela faz, porque ela tem um prazer muito grande de fazer, uma alegria de fazer e existem outras tarefas quando a criança sabe que são necessárias fazer e por isso é importante encontrar alegria para realizar essas tarefas. Isso aprendemos em casa com os nossos pais.
Quando chega num ambiente escolar, muitas vezes tudo isso cai por terra, porque a criança, não é tratada de acordo com a sua singularidade. Ela é tratada como mais uma, mais um número, ninguém consegue ser tratado como mais um número.
Nós precisamos nos sentir pertencente, precisamos nos sentir vistos e amados, porque se não experimentamos uma sensação de perigo de que estarmos em risco, por isso é importante que nos sentimos juntos e ao mesmo tempo eu sou visto eu existo, eu tenho uma identidade, aqui eu sou amado, amparado, eu posso me sentir seguro.
A criança vai para a escola e muitas vezes ela é simplesmente mais um número, naquela quantidade infinita de professores.
O que a criança começa a fazer é demonstrar no ambiente escolar? Agressividade e indisciplina.
Porque? Porque ela precisa ser vista, ela está insegura no meio de uma multidão.
O que faz com que nós sintamos seguros é o contato, o abraço e o tempo é a possibilidade de estar junto, como uma criança vai se sentir segura se está num ambiente, que o professor não vê a hora de ser transferido dali, que ele não suporta viver naquele ambiente, ele tem medo de ser assaltado, medo em relação a sua própria vida, da sua integridade.
Como esse aluno vai se sentir à vontade quando perceber que o professor está ali por dinheiro, que precisa, se ele pudesse nem estaria dando aula.
Essa é a realidade de inúmeras escolas no Brasil e no mundo, de inúmeros professores e alunos. Quando esse aluno vem para a terapia, se ele tem sorte de vir para a terapia ou constelações, o que vamos perceber? Vamos dizer para ele que bom que você fugiu da escola, porque aquela escola é inóspita, está perigosa para você.
O que vamos precisar fazer é levar a vida para a escola. Se você coloca uma constelação e olhar essa escola, essa é uma escola que pranteia, que está de luto, está agonizando. Nós vamos precisar trabalhar em diversas frentes, porque quando não trabalhamos na frente que chamamos vida escolar, fica muito difícil para a empresa ter profissionais de sucesso, porque o sucesso na empresa passa pela vida escolar.
Imagine uma pessoa que foi para a escola, que passou, com dificuldades pela vida escolar, quando chega na empresa ela pode levar essa mesma dor, essa mesma sensação de eu não sou visto, não sou amado, não sou bem vindo. Sabem como chamamos isso dentro da constelação sistêmica? De orfandade funcional. Talvez tenha tido seu genitor e genitora, mas por questões diversas essa pessoa não foi vista, não foi considerada, não foi amada.
A orfandade funcional leva as pessoas a criarem sindicatos, a saírem protestando, reivindicando seus direitos, precisam reivindicar os direitos quando ninguém olha pela gente. Quando estamos abandonados e sozinhos e os nossos líderes não nos percebem, precisamos reivindicar os direitos, a orfandade funcional.
A criança quando não é olhada, vista, considerada, ela faz birra, manhã, protesta, chora, porque precisa ser olhada, amada, fome de pertencimento de hierarquia.
Quem o maior dentre vós, deve atender aquele que necessita. Quando não existe essa hierarquia bem estabelecida, que simplesmente um manda e os outro obedecem, isso é uma violação de hierarquia. O líder manda, comanda e todos os liderados ajudam e são comandados e seguem em uma mesma direção.
Mas em primeiro lugar o líder precisa ser servidor para ter autoridade deve ser servidor.
Ambientes onde a liderança é saudável, proativa, os liderados adoecem pouco. Tem possibilidade de ajudar as pessoas a se curarem dos seus sofrimentos. Quando o líder for disfuncional, crítico, quando o líder representa a figura opressora da infância ou do sistema, mais essa empresa poderá sofrer ações trabalhistas.
Quando você quiser ajudar uma pessoa que tenha sofrimento na vida escolar é preciso repensar de que modo a vida está presente nesta escola. A criança que não vai bem na escola está trabalhando para a vida do seu sistema precise ser ajustado. Só podemos aprender se temos paz. Se existe sucesso escola/empresa quando a vida da família está realmente em paz, harmonia, seguindo como uma vida normal, boa bacana. Aí temos condições de nos concentrar, de aprendermos e de olharmos para o futuro.
Tempo é mãe, dinheiro é pai, energia vital de vida é tempo. Se a pessoa tem tempo, ela pode ter dinheiro, prosperidade. Prosperidade é usufruir do dinheiro que se tem. Não podemos desperdiçar nosso tempo com nossas inseguranças fazendo coisas que nos desagradam. Pessoas que não são felizes no trabalho apresentam somatizações. Ex. ler. Porque aquele trabalho não está dando sentido de vida para a pessoa. Ou você ama o que faz ou procura alguma coisa que ame fazer.
Tempo é mãe, é essa sensação de abundância, de honrar e de amor. A mãe abre o caminho do amor ente pai e a criança. A criança precisa sentir que esse feminino está em paz com o masculino. É mais perigoso a mãe que pratica alienação parental do que o pai. Ninguém tem sucesso na vida se não reconciliar com a sua mãe e seu pai.
Uma pessoa só tem êxito na profissão, quando a pessoa está em paz com os pais, com a sua mãe. É também gosta de aprender, de estudar, ser curiosa. Quando quer trabalhar, quer viver. Energia vital e desejo de viver estão relacionados com o entusiasmo pela vida. Precisa gostar de si. Melhore, supere seus defeitos. Diga sim ao seu destino e seja feliz com o que a vida lhe proporciona.
E seja uma pessoa incrível a partir do que a vida lhe dá.
Observar como se relaciona com as profissões anteriores. Qual foi a sua primeira profissão? Isso se chama constelação de currículo, olhar para cada profissão que teve, para cada trabalho que teve e considere uma profissão dentro de uma linha de tempo, da primeira até agora. Se concilia com cada uma delas, olha com amor, procurando entender que cada serviço/trabalho/estudo deu alguma coisa.
Como fazer uma escolha profissional: o que você gostava de fazer quando criança e como você pode colocar isso a serviço da humanidade? Ou qual era a profissão dos antepassados, qual era o talento? E como posso realizar isso na minha vida? Olhar para a história epigenética.
Quando a vida não vai pra frente, quando a empresa começa ater problemas, o que deve ser feito? Deve-se olhar para trás, para o contexto. Quem que veio antes? Toda a história que veio antes vai influenciar o que veio depois. A vida abençoa aquele que honra o trabalho.
Sem trabalho a vida perece.
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