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MINHA EXPERIÊNCIA PESSOAL, PROFISSIONAL - DINHEIRO E TEMPO

MINHA EXPERIÊNCIA PESSOAL, PROFISSIONAL - DINHEIRO E TEMPO
Thaís Orciolli Miranda Marques
abr. 24 - 8 min de leitura
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Quando criança, no ambiente escolar, sempre fui distraída.

Era uma menina criativa.

Mas não lembro de me identificar com as matérias da escola.

Sempre fui obediente com meus pais, então completei meus estudos. 

Tenho poucas lembranças de estudo dentro de casa.

Meus pais sempre me cobraram muito para ter notas e resultados que consideravam satisfatórios.

Se esforçaram muito para pagar minha escola e me proporcionar um ensino que julgavam ser de qualidade. 

Lembro do meu pai estudando assuntos exotéricos, inglês, música, dentre outras coisas.

Minha mãe sempre cuidou muito de nós, porém sempre buscou novas atividades, e estudava para executá-las.

Não tenho muitas lembranças dos meus pais sentados estudando do modo “convencional”, mas pensando agora, redigindo este texto, lembro deles estudando de forma teórica e prática coisas que se propunham a fazer.  

No ambiente escolar não desenvolvi muitos interesses.

Tinha afinidades com algumas matérias.

Quando adolescente chegou a pressão de escolher uma profissão para o futuro. Meus pais sempre me cobraram continuar os estudos para fazer uma faculdade. Escolhi direito, cursei a faculdade, passei na OAB.  

Na faculdade me descobri uma pessoa muito estudiosa.

Eu gostava de estudar o que estava aprendendo, de buscar informações.

Me sentia conectada com o curso que escolhi.  

Até hoje penso o motivo de ter escolhido direito.

Acredito que tenha sido por experiências pessoais e para ajudar as pessoas de alguma forma, dentro da profissão.

Quando estagiei na defensoria pública, que foi o período que mais tive contato com a profissão que escolhi, me sentia útil, feliz, e de alguma forma dentro do meu caminho. 

Nesse período da minha vida, entre faculdade, dois estágios, eu valorizava muito meu tempo.

Utilizava ele da melhor forma.

Quase não tinha tempo para muitas coisas, mas conseguia aproveitá-lo de forma que o tornava funcional.  

Com o término da faculdade, veio o fim do meu estágio na defensoria.

Eu continuei trabalhando em outro estágio que eu tinha.

Um escritório que trabalho até hoje.

Por mais que seja vinculado a direito, por ser um escritório de advocacia, eu não trabalho na área; trabalho com cobrança. 

Hoje, depois deste módulo e algumas leituras, posso dizer que é meu emprego de subsistência.

Já tinha essa informação, porém não conseguia classificá-lo desta forma. 

Hoje eu somatizo meu tempo para poder garantir o dinheiro.

Como ajudo financeiramente em casa, na maior parte das contas, me mantive lá por insegurança de seguir na minha área.

Faço meu trabalho muito bem, tenho 10 anos de empresa.

Aprendi muito no local, coisas que tenho certeza que me ajudaram na minha profissão.  

Sempre tive crenças limitantes quanto a trabalho e o novo.

Sei que por conta de lealdade com meus antepassados, minha mãe, meu pai, meus avós.  

Somatizar na profissão me trouxe vários acontecimentos.

Sou imensamente grata por ter despertado antes que me trouxesse consequências mais graves.  

Percebi, inclusive, o quanto é necessário estar em paz com a minha mãe.

Com a figura feminina da minha ancestralidade.

Com a pessoa que mais tenho conflitos pessoais.

Constelar a respeito disso é me libertar, é perceber o quanto preciso mudar nos meus hábitos para poder viver em paz com ela e comigo.

Sei que já comecei, e que a mudança está ocorrendo de forma gradual e linda.  

E constelando através da minha experiência com a minha mãe, sei que estarei movimentando todo meu campo para viver em paz com o nosso feminino.  

Um dos fatos que me chamou atenção neste módulo, é a necessidade de estar em paz com o masculino.

Nunca pensei nisso desta forma, e não levava em consideração essa necessidade. Isso remete a minha ancestralidade feminina, que não teve paz com o masculino.

Que sempre excluiu o masculino do campo, e de certa forma não lidou com sua falta e não o honrou.

Logo, a mãe não permitia a conexão dos filhos com os pais, isso dentro do meu sistema.

Vejo isso de forma muita clara agora.  

Depois de muito tempo, dentro da minha família, olhando para a parte feminina, eu e minhas irmãs temos o privilégio de conviver com um pai presente.

Um pai funcional, que nos remete a amor e carinho.

E ter o privilégio de olhar isso de uma forma diferente é transbordar gratidão.  

Em umas das aulas a mestra Olinda deu uma receita de como ser feliz na profissão.

Exatamente o que devemos fazer para conseguir ter um relacionamento saudável com nosso lado profissional, notei que devemos estar em paz com tudo.

Que realmente funcionamos como uma engrenagem, onde é necessário estar tudo funcionando para que as coisas funcionem.

Logo, estaremos bem em todos os campos.

Felicidade, de fato, é estratégia.  

Pensando nas minhas profissões em ordem cronológica, sempre tive alegria em lidar com pessoas.  

Trabalhei como atendente de loja.

Depois com telemarketing.

Como estagiária de direito na defensoria pública.

Como estagiaria de direito em um escritório que trabalha para banco.

E hoje trabalho como líder de cobrança.

Entendo a necessidade de estar em paz com nossas funções, para podermos caminhar a diante.  

Todas foram de extrema importância na minha vida.

Uma me remeteu a outra.

Me ensinaram muito.

Me deram experiências incríveis que levo na minha vida pessoal e profissional. 

Olinda fez duas perguntas em uma das aulas.

Eu me deparei com questões pessoais que eu ainda não resolvi.  

  • O que você gosta de fazer? 

  • E como você pode colocar isso a serviço da humanidade? 

Na terapia me perguntaram isso.

Durante a vida me perguntaram isso.

Eu sempre fugi dessas duas questões.  

Ainda estou me descobrindo e despertando algumas coisas em mim que estavam adormecidas.

Estou aprendendo a me identificar e ter segurança em mim.  

Olhando para trás e vendo o que me fazia me sentir feliz e completa, foi sempre essa parte da mediação.

A busca por ajudar as pessoas a resolverem conflitos.

Passar conhecimento e ensinar, sempre me motivou também.  

Na defensoria fazia atendimento ao público e ajudava as pessoas na busca por informações de processos de familiares.

Passava o conhecimento que tinha para as pessoas, auxiliando-as a entenderem como era o funcionamento daquelas questões.

Fazia defesa de alguns processos.

Auxiliava em algumas audiências pequenas na resolução de conflitos.

Gostava muito do que fazia.  

Lembro dessa fase, nesse trabalho, com muito carinho, pois foi quando eu tive contato com a área que eu estava estudando e me sentia feliz no trabalho que exercia.

Foi uma época, talvez a única, que tive a certeza de que estava cursando a faculdade correta.  

Colocar isso a serviço da humanidade, acredito que seja a parte mais bonita e gratificante.

Ver as pessoas resolvendo questões que as atormentavam, fazer parte disso, ajudar com o conhecimento que tenho.

Fazer a diferença na história de alguém.

Levar paz as pessoas.  

É a primeira vez que consegui ver isso de forma clara e objetiva.

Ou pelo menos, exteriorizar algo que estava em mim a muito tempo.

Mesmo em terapias anteriores, eu não conseguia me enxergar profissionalmente. Escrever sobre o que eu gosto de fazer para me encontrar na minha profissão, é uma vitória pessoal muito grande.

Tenho certeza que muitas outras estão por vir.  

Comecei a constelação por indicação de uma terapeuta, e por indicação de uma pessoa importantíssima na minha vida, também terapeuta; meu pai.

Tenho certeza que vou utilizar na minha vida profissional.

Mas os insights pessoais que tenho e poder enxergar tudo isso que estou compartilhando aqui, ao longo desses textos é uma terapia profunda de autoconhecimento.  

Me transbordo em gratidão a cada texto escrito no final de cada módulo, a cada aula assistida. Na aplicação dos conhecimentos na minha rotina.  Por ter a oportunidade de estudar a respeito dos assuntos e poder enxergar a vida de outra forma.  

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