MÓDULO 09 - ATENDIMENTO ON LINE - CONSTELAÇÕES EM GRUPO
Quando participei da imersão em constelações sistêmicas, de 20 a 23 de Julho de 2020, com a Olinda Guedes, fiquei impressionada, com muitas coisas, dúvidas, curiosidade e claro muita vontade de entender tudo o que estava acontecendo ali, talvez pelo fato de nunca ter assistido há uma constelação sistêmica.
Já vinha, a pouco tempo fazendo estudos com a Fabrícia Gonçalves, instituto humanise, de Dourados, sobre constelações sistêmicas, mas uma coisa é teoria, outra coisa é prática.
Ali na imersão eu só vi a prática, mas muitas dúvidas iam surgindo.
Daí com os estudos com a Fabrícia, mais as aulas da formação e as leituras dos livros recomendados, comecei a ter também um pouco de teoria.
Mas, eu que sou matemática por formação, como diz a Olinda, muito cartesiana, tenho muita dificuldade de compreender as coisas, agora eu sei que não é dificuldade de compreender, mas sim querer entender de forma lógica o que é apena para sentir.
E foi isso que percebi com as constelações em grupo.
Tentar entender com a mente é o mesmo que tentar explicar para um cego a beleza de um céu azulado ou o mesmo que tentar explicar para um ateu a grandiosidade de Deus.
Não tem como entender.
Tem que sentir!
Experienciar!
Experimentar!
Durante as aulas de constelações em grupo on-line pude não só perceber a empatia, o carinho, o cuidado, a atenção, a maneira gentil da Olinda, como consteladora, de se dirigir ao constelado, fazendo com que a pessoa se sentisse bem, cuidada, ouvida, acolhida e que dessa forma, se sentisse confortável em colocar o seu tema, como também pude experimentar a grandeza do campo.
Uma coisa é ler, é ouvir nas aulas, ou ler o livro de Rupert Sheldrake, afirmando que o campo informa.
Outra coisa é ver, presenciar e principalmente, sentir, com sentimentos e sensações corporais, aquilo que está sendo vivenciado ali naquele momento, mesmo não estando entre os representantes.
Como que pessoas que não se conheciam, não estavam no mesmo lugar, não sabiam nada da vida da outra, conectadas apenas via internet, podiam atuar durante a constelação, como se soubessem da vida do constelado?
Como que a Olinda conseguia ter tantas percepções sobre os fatos e acontecimentos da vida daquelas pessoas, dos sentimentos delas, dos sentimentos dos representantes?
Como no dia em que ela visualizou a imagem da roseira branca e a constelada confirmou, que na frente da sua casa, na infância, havia uma roseira branca.
Como tantos outros alunos, mesmo não fazendo parte dos representantes podiam sentir em seus corpos sentimentos, ter sensações, sonhos, dores ou desconfortos físicos só de estar ali, diante da tela, assistindo?
Ou sentir reverberar a constelação em si próprios nos dias que se seguiam após a constelação ter ocorrido?
Eu que nunca participei de uma constelação em grupo, ficava, a cada vez mais impressionada, seduzida e apaixonada por tudo.
Umas das que mais me emocionou foi a constelação da Eliane Oliveira e o tema de seu filhinho autista.
E a que mais mexeu comigo foi a constelação da Maíra Saulgriesis, com o tema transição de carreira e relação como dinheiro.
Talvez por se parecer muito com a minha relação com o dinheiro.
Foi riquíssimo a quantidade de conteúdo entregue, a gramática das constelações on-line, a gramática dos sintomas, as informações do campo, do quanto os temas, apesar de diferentes, mas sempre estão em torno dos temas: felicidade, saúde ou prosperidade e de que há ou alguém para ser incluído, compensado ou ordenado como forma de solucionar o tema colocado.