Tudo que observamos no relacionamento com nosso cliente informa, tudo são sinais, parte do campo e precisamos ler essa gramática.
Já no agendamento, é preciso observar como o cliente se comporta, pois ele começa a mostrar o tema na hora de agendar a consulta, barganhar valor é problema com o pai, se houver problemas com o tempo, há algo a ser olhado com relação a mãe.
Quem fala demais pranteia, representa uma memória transgeracional de muito sofrimento, de muita lágrima guardada, de muito luto que não pode ser vivenciado.
Falar demais é a forma adulta de pranto, falar de menos é uma memória de repressão.
Quando o cliente não fala, não responde, ele está identificado com punições. Quando isso acontece, você pode pedir ao cliente que feche os olhos e diga mentalmente ao seu sistema: “Não precisamos revelar nada daquilo que a gente ainda não tem segurança. Agora nós estamos seguros, diante de um profissional que nos respeita, nós podemos permanecer calados, não precisamos mostrar nenhum perigo, não corremos mais nenhum perigo porque já passou.”
Cliente que quer avançar no horário, que exige mais de você, é característica de quem perdeu muito e ainda está sob memória traumática de perda e ele exige porque não tem, porque é carente, porque ele precisa confirmar que ele tem menos e se ele não lutar, ele não vai ter tudo que poderia obter.
O cliente que quer levar vantagem, conduta explorativa, está identificado com as memórias dos perpetradores do seu sistema.
Cliente que pergunta se a sessão vai mesmo valer a pena, está associada a memórias de orfandade, é uma pessoa que está infantilizada, buscando alguém que faça as coisas por ela, alguém que quer soluções mágicas para seus problemas.
Quando você é presenteado pelo cliente, quer dizer que você ofereceu tanto para ele que isso não tem preço.
Dar alta para o cliente quando ele estiver saudável, próspero e feliz e é importante dizer a ele que ele utilize seu dinheiro para seu conforto e alegria e que não se sinta culpado de não estar poupando.
#MÓDULO 10