Início com a frase da mestra Olinda Guedes:
-"Não devemos ser distraídos, em algum momento algo que pode mudar nossa vida, chega e Deus não se distrai."
Percebi neste módulo o quanto é importante estarmos atentos o tempo todo e termos um sentido para a vida.
Não devemos julgar pois quando julgamos não vamos assimilar nada e nem tão pouco desenvolver.
Constelações épicas tratam das transcendências.
É um entendimento espiritual da vida.
Trabalham com temas de vida e morte, com temas divisores de água e nos fazem olhar para as soluções.
Exigem de nós reconciliação e tomada de consciência para fazer o necessário.
Precisamos ter cuidado em tocar assuntos da vida e morte porque muita culpa é mobilizada.
Os traumas existem e é preciso tocá-los.
Alguns traumas podem ter conexão com abortos provocados ou não no sistema e desencadear por exemplo: medos inexplicáveis de morrer subitamente, dificuldade de dormir, pesadelos.
Como diz a mestra "o assassino não dorme em paz."
A vítima não confia e pode ter um sono leve e estar sempre atento.
Esta pode ser a memória traumática de abortos provocados no sistema.
Decidir pela vida assegura milagres e quando confiamos os milagres acontecem.
O amor é o que traz de volta mesmo quando a vida está em perigo.
O amor é o sim para a vida.
Interromper uma gestação mesmo que seja em função de situação de saúde é um homicídio em legítima defesa.
A melancolia, tristeza, sensação de vazio como se algo estivesse faltando, desejos inconscientes de socorrer, sentimento de perigo, sentimento de solidão, sensação de que ninguém lhe vê, sensação de vontade de pedir socorro podem ser efeitos de abortos espontâneos no sistema.
É preciso solicitar a pessoa para imaginar quantos não nascidos podem haver em seu sistema e seguir no agora eu vejo, agora eu sei, agora eu vejo vocês, o amor sempre traz de vota.
Ou seja, conversar de forma profunda com o sistema e perdoar e incluir.
Ser grata.
Pensamentos abortivos criam movimento no campo.
Precisamos dizer sim para a vida aí sim estaremos livres.
A liberdade promovida pelo conhecimento nos fortalece.
As constelações épicas atuam de forma intensa em temas difíceis, a exemplo:
- Não poder nascer.
- Não ter um pai e uma mãe, memória de orfandade.
No sistema quando nasce um filho é sinal de conexão com pontos importantes em comum ao casal. Os sistemas se pertencem.
Na visão sistêmica o gemelar não deve ser separado, aliás nunca deveríamos separar ninguém.
Onde há exclusão, há conflito.
Os pais nem sempre são os pais e sim apenas os genitores e o mundo está cheio de órfãos e a espera dos pais.
Os pais nascem quando os encontramos.
É fundamental tratarmos nossa orfandade e depois reconhecermos os nossos pais. Antes do vínculo com nossos pais precisamos ter os nossos pais em nós.
Há necessidade de um processo de ordenação e para isto a terapia dos discernimentos pode ajudar.
Ninguém pode dar o que não recebeu.
As constelações épicas podem levar a pessoa a soluções, mas não devemos ter pressa pois a premissa das constelações sugere empenho e paciência.
Nas constelações épicas olhamos para além do aparente.
As constelações épicas tratam de temas difíceis a exemplo: abortos provocados, aborto espontâneos, filhos ignorados.
Portanto concluí que devemos aprofundar o entendimento e conhecimento sobre temas traumáticos e trazer luz de forma pacienciosa, calma e centrada na busca da solução que está no campo.
Vamos aprofundando nosso conhecimento e nesta intenção fiz este relato, certa que estou em conexão com algo maior.
Eu vejo, eu percebo e eu sinto.