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AS LEIS DO AMOR

AS LEIS DO AMOR
Andressa Ferreira de Souza
abr. 24 - 3 min de leitura
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No módulo 2 obtemos uma bagagem incrível de conhecimentos que nos fazem refletir sobre como é nosso sistema e como nos conduzimos diante de algumas situações, sendo notável um padrão repetitivo de comportamentos interligados por um fio invisível, carregado de lealdades.

Independente das gerações, notamos que naquela comunidade quando não ocorre transformação o destino se encarrega de ser o mesmo para aqueles, e que  sempre tem um lado que aprende, infelizmente, pela dor e outro por amor. 

Neste último caso somente com muita sabedoria, terapia, conhecimento sistêmico para modificarmos aquela situação, conforme as leis do amor: vínculo ​(pertencimento), equilíbrio (equilíbrio entre dar e tomar/receber) e ordem​ (hierarquia).

Hoje vejo que alguns membros da minha comunidade ao serem excluídos seja lá por quais fatores, passaram a buscar compensação, vontade de pertencer novamente, tentando incluir de algum modo ou sobre alguém aquilo que lhe foi tirado, como uma espécie de donos da lei, denunciando exclusões, violação de ordem e desequilíbrios naquele núcleo familiar.                                                       

Deste modo, percebemos o quão importante é o conhecimento das leis do amor para que possamos nos policiar e modificar a história, devemos saber onde e a que pertencemos, qual o nosso lugar, obedecendo a ordem, para não violarmos os direitos de uns e não atribuir o fardo de outros. 

Assim como na matemática, temos o antecessor e sucessor, que servem para nos trazer ordem e permitir observar a importância de cada um ocupar o seu devido lugar, porque, mesmo que o outro não esteja presente, o sistema hierárquico continua.

Com essa visão, entendemos perfeitamente que precisamos trazer equilíbrio a tudo que nos rege, a vida requer compensação, olhando para o passado e revendo o futuro.

Vejo essa questão desproporcional em meu sistema, onde uns apenas querem receber, atuando como os verdadeiros vampiros em busca de satisfazer suas necessidades, aproveitando-se de outros que, por bondade excessiva, acabam perdendo tudo de tanto doar-se para aqueles que poderiam atingir seus objetivos exercendo suas verdadeiras funções, respeitando a ordem e devolvendo de algum modo para aqueles dos quais tiraram proveitos, sabendo ter gratidão e reconhecimento por tudo aquilo que lhes foi atribuído. 

Essa aula incrível de algum modo me lembrou muito das músicas de Cássia Eller, em especial, O segundo sol:

Quando o segundo sol chegar,

Para realinhar as órbitas dos planetas

Derrubando com assombro exemplar

 O que os astrônomos diriam

Se tratar de um outro cometa . . .

Para cada um de nós as músicas podem trazer mensagens, alertas, significados e nesse caso me trouxe uma ideia de violação/desequilíbrio de ordem através da chegada de um segundo sol. 

Também noto a necessidade de duas forças que, apesar de para muitos estarem separadas (fé/ciência), tem um fio condutor invisível e não anulam as possibilidades, em nós também existe um conjunto de sistemas e subsistemas  a chegar, sendo impossível se esconder ou isolar-se e que estão retornando em busca de ordem, equilíbrio e pertencimento. 

Amar também é realinhar.

Mais uma vez, Olinda Guedes tem razão a sabedoria sistêmica está em tudo: na física, na química, matemática, natureza.  Basta observarmos!

#mod02

 

 

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