Este módulo traz a certeza de que a vida cotidiana de um terapeuta sistêmico deve ser de muito estudo, leituras e pesquisas.
Na aula 1 a mestra enfatiza a necessidade de muito estudo, de muito empenho para ter sucesso. Assim, para ser um bom terapeuta há a necessidade de ler, estudar muito: “Pelo menos 3 livros a cada módulo”, diz Olinda. A habilidade que queremos desenvolver em nós passa pelo processo de estudo, por isso, para ter saúde devemos ler sobre saúde, para ter felicidade, ler sobre como ser feliz. Pessoas prósperas leem muito.
Fazer leitura de forma sistêmica, evidenciando: O que vou aplicar sobre isso que estou lendo? Para que estou lendo esse livro?
A aula 2 fala sobre lealdade. A mestra Olinda nos fala que lealdade é um sentimento, um fracasso, uma pobreza, uma doença, uma infelicidade, uma tristeza, enfim, são situações (sentimentos, sensações) que a pessoa experiencia que não condizem com o contexto. Quando isso acontece diz-se que a pessoa está emaranhada.
A respeito do que fazer quando uma pessoa se encontra emaranhada, Olinda, referindo-se a situação apresentada, diz que é necessário se fazer questionamentos como: “Quando isso pode ter acontecido? O que você precisava fazer para ser amada? Qual era a ordem em sua casa? Como seu antepassados reagiam em relação a figura feminina? Você faz parte de uma família machista? O que aconteceu?”
Em algumas vezes não se trata de lealdade pessoal, mas sim, do contexto social. Olinda, enfatiza que esses emaranhamentos acontecem quando alguém faz algo contra o “bando”, esse alguém fica excluído, e todos nós fazemos de tudo para pertencer, por isso, quando há exclusões no sistema alguém tentará incluir. A mestra nos diz que cada família é diferente, cada família tem sua dor, tem algo a superar, tem o seu desafio para vencer.
Como sair dos emaranhamentos, como curar nossas lealdades é o tema da aula 3. Nessa aula a mestra nos diz que a ordem nos liberta, que quando estamos no lugar certo podemos nos curar.
“O lugar certo sempre nos empodera.”
Devemos escolher que vamos obedecer nossos antepassados, pois nem sempre o que as memórias trans-geracionais nos trazem é saudável, por isso, Olinda diz que às vezes, no sentido sistêmico, devemos ser um pouco desleais. Todos os nossos sintomas tem uma justa razão, porém, nos colocar no lugar certo possibilita libertar-nos dos emaranhamentos.
Na aula 4 é abordada a questão do método das constelações familiares. A mestra nos expõe que cada grande perigo é uma grande possibilidade de avanço. Diz que a constelação familiar liberta as pessoas dos vínculos de sofrimento e fortalece, pelo amor, o pertencimento. Faz a indicação do livro: “A fonte não precisa perguntar pelo caminho.”
Lealdade e emaranhamentos – o vínculo do amor interrompido e a solução, é o título da aula 5. Destaca-se que o vínculo de amor interrompido pode ser de gerações passadas ou de nossos pais/genitores para nós e que um sofrimento é uma grande declaração de amor aos nossos antepassados.
A aula 6 fala que todos nós precisamos curar nossos sofrimentos e que se não nos curarmos, nossa capacidade de ajudar os outros a se curar diminui. Olinda, aborda a questão do amor do espírito, dizendo que esse é o amor da compaixão, o amor que entende a justa razão e que, o que nos leva a esse amor é a empatia.
Dos 6 livros indicados para leitura, li até o momento, apenas o livro de autoria da mestra Olinda Guedes:
“O que traz quem levamos para escola?” Esse livro proporciona uma boa reflexão para nós, educadores.