Quando uma pessoa nasce ela já pertence a uma família. Cada família tem seu desafio a vencer, tem sua dor, isto é natural da humanidade.
Um sistema tem emaranhamentos, que são lealdades. A lealdade é um sentimento de pertencimento, um fracasso, uma tristeza, uma doença, uma infelicidade, pobreza, vício.
A pessoa fica emaranhada nesta lealdade e não prioriza a felicidade, porque antes da felicidade vem a lealdade.
Quando fazemos algo que contrarie o bando somos excluídos, por isso melhor ser leal.
Só pertencemos a família de origem quando fazemos tudo o que está na memória transgeracional do sistema, como uma ordem, uma lei.
Isso, essas informações, estão nas células, no DNA, estão no inconsciente, então a lealdade faz com que não enxerguemos as coisas que nos fazem felizes, não enxerguemos nossa vida.
Todo sintoma tem uma causa, uma justa razão de existir .
Quando honramos os antepassados e conhecemos a história podemos fazer diferente, reconhecendo que estão tudo e todos no lugar certo, de descendentes, que o melhor dos ancestrais está em nós, que temos consciência de tudo, assim podemos nos libertar, dizendo SIM.
A liberdade vem através da constelação, do conhecimento.
Ao acolher a dor de uma pessoa e fazer ela olhar para a sua história e a de seus antepassados, para informações importantes, juntamente com alguma tarefa, isso traz alívio, traz a cura do sistema, para a pessoa deixar fluir a vida.
Para Bert Hellinger não faz sentido beber, brigar, comer demais, não ter paciência, viver pobre, infeliz, doente, infantilizado; é possível solucionar esses sintomas.O
Observei emaranhamentos em minha família, após estudar este módulo.
1) O vínculo do amor interrompido e orfandade, observado através do choro exaustivo de 9 meses do meu irmão recém nascido que se tornou um menino estudioso, muito inteligente, advogado e professor de informática, mas durante sua vida envolveu-se com álcool, bebida, cigarro, drogas e sexo e assim foi por 47 anos quando faleceu, vítima de um câncer no fígado.
2) Morte precoce do meu avô paterno, morreu do coração aos 36 anos, após morte de 2 filhos pequenos, uma menina de 7 meses e um menino de 1 ano. Infarto fulminante, minha avó estava grávida de 6 meses do meu pai. Muita tristeza.
3) Relação de amor interrompido da minha mãe com seus pais aos 15 anos, onde acontece abandono, pai alcoólatra e mãe, minha avó, co-dependente do marido, relação tóxica e abusiva.
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