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Conclusão Módulo 2. AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM

Conclusão Módulo 2. AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM
Lorenna Gomes Do Nascimento
abr. 2 - 6 min de leitura
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O módulo 2 fala das leis do amor e dos movimentos que curam. As leis do amor são leis naturais, que agem na nossa vida independente da nossa vontade. São elas: pertencimento, ordem e equilíbrio.

Brevemente, podemos explicá-las assim: a lei do pertencimento aduz que todos têm o direito de pertencer ao sistema familiar.

A lei da ordem assegura que os que vieram antes têm precedência sobre os que vieram depois; o fluxo da vida segue seu curso deles até nós, e não o contrário. Pela lei do equilíbrio, em nossas relações, eu dou somente aquilo que tenho e recebo aquilo de que necessito.

Mas essas leis coexistem e agem ao mesmo tempo na nossa vida.

Sabemos que tudo e todos que fizeram com que a vida chegasse até aqui têm o direito de pertencer ao sistema.

Não obstante um direito, o desejo de pertencer, de forma inconsciente, pode nos paralisar em certos aspectos da vida, somente para assegurar o nosso pertencimento ao grupo. Afinal, ninguém quer se sentir excluído. Por isso a mestra diz numa das aulas: Antes da felicidade, os pais.

Esse desejo inconsciente de sabotar a própria felicidade também se mostra como uma violação à ordem. Primeiro, devemos buscar a nossa felicidade e nos colocar em uma situação que nos empodere na vida. Isso não implica (nem deve) descuidar da ajuda e do amor aos pais e familiares.

Muitas vezes, não nos damos conta de que estamos emaranhados. E o que isso significa? Que temos sentimentos, sensações, que não condizem com a realidade em que vivemos. Sofremos, ficamos pobres e doentes, por amor.

As vezes a lealdade, como bem observa a mestra, não é pessoal e sim em função de um contexto social. Nosso consciente pode não saber, mas as nossas células têm a memória da rejeição, do abandono, da crença familiar. Por exemplo, a crença familiar de que o casamento não é bom para as mulheres.

E neste exemplo, pode acontecer de, todas as vezes em que a mulher experimentar um relacionamento e chegar próximo ao casamento, não conseguir seguir adiante. Ela pode achar que tem o “dedo podre”, mas sempre se relaciona com pessoas indisponíveis, para alimentar e confirmar a sua crença de que casamento não é bom.

Diante de situações como essa, as nossas relações ficam também desequilibradas, pois não podemos dar aquilo que não conhecemos (amor, carinho, confiança, por exemplo), e não vamos nos permitir receber amor, se algo, como uma crença familiar, nos limita e nos impede de nos abrir para o novo e para as coisas belas da vida.

Como a gente percebe isso? Através do (auto)conhecimento. O conhecimento liberta, não é mesmo?

Cada vez que nos debruçamos sobre o estudo das ordens do amor e da sua influência sobre nós, mais ganhamos autonomia para guiar a nossa vida a partir do que entendemos seja o melhor para nós, sem o peso da culpa.

E ainda que a culpa se faça presente em determinados momentos, saberemos que, como disse Bert, o crescimento acontece na culpa. Se faz sentido e se faz crescer, é válido. E o peso da culpa pode indicar um receio de deixar de pertencer.

Cada vez que tomamos consciência das crenças nas quais construímos a nossa vida, cabe a nós escolher que caminho seguir, porque já não agiremos cegamente.

É comum chegarmos aos consultórios dos especialistas pela dor.

E como pode começar esse processo de cura? Quando a pessoa começa a falar com o coração. Fala ao terapeuta sobre a sua história, sua família e que posturas e atitudes esperavam dela para que fosse amada.

É preciso acolher e olhar para a história do outro com amor, respeitando que cada um tem as suas questões, contextos e dores.

E a pessoa vai se dando conta de como era e vai COMPLETANDO aos poucos o que estava faltando, com entendimento, consciente da situação. Pois, como explica a mestra, constelar é completar: eu trago à luz um fato do qual não tinha me dado conta, e tomando consciência disso, começo a transformar, agindo para mudar.

Sim, agindo!

Porque, como ficou claro ao longo das aulas, a vida nos pede uma postura de ação diante de situações que nos aprisionam e que não são condizentes com a nossa realidade.

Então, além das frases de cura e do processo de trazer à luz diversas questões para serem compreendidas e curadas, precisamos agir, de forma a completar essa cura. O mundo físico também precisa de transformação, não somente o mundo interno.

Constelar, como pode ser percebido, é no dia a dia. É uma postura na qual observamos tudo à nossa volta e, principalmente, a nós mesmos. Observamos o que está se mostrando desproporcional à nossa realidade e buscamos respostas para aquilo.

Ao entrarmos no processo de (auto)conhecimento, tudo vai se desenrolando de forma mais fácil. Mas às vezes nós caímos. Sim, caímos! E a ajuda pode vir sempre que acharmos necessário olhar de novo para alguma questão ou entender acerca de algo do qual não conseguimos nos desvencilhar.

Mas o primeiro passo dado, rumo ao conhecimento, é o mais importante. Ele leva à sabedoria e consequentemente à felicidade.

 

 

 

 

 

 

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