Os sintomas são nossos aliados, são anjos mensageiros para que possamos ver o que está errado em nossa vida. Eles transformam nossa vida. Quanto maior o sintoma, maior é a mudança necessária, pois o sofrimento é mais intenso.
É necessário combater os sintomas com medicamentos, mas, também, é importante investigar e tratar a causa para que o sofrimento tenha cura. Muitas mudanças são necessárias para curar completamente um sintoma: cuidar na alimentação, mudar hábitos, fazer exercícios, caminhada, mudar o tom de som, melhorar os relacionamentos com as pessoas, cuidar da casa e até mesmo mudar de trabalho.
O importante é não se colocar de vítima na situação, ficar com pena de si mesmo não será o caminho para a cura, deve–se entender que é necessário a mudança de vida.
Nem todos os sintomas são memórias pessoais. Herdamos os aspectos físicos de nossos ancestrais, herdamos o que é bonito, mas também herdamos aquilo que não é tão bonito e também o que está no além do aparente. Tudo aquilo que nossos ancestrais não conseguiram resolver, um descendente carrega como sintoma, doença, lealdade, para que esta geração resolva, melhore, mude esta energia. Pois, esta energia vai além do túmulo.
Fica o que é bom, o amor, o carinho, a ternura, os bens, mas, também, ficam o sofrimento, os traumas, as mágoas e as injustiças e dívidas. E se eu pertenço a um sistema familiar, eu tenho tarefas para cumprir. Preciso cumprir o meu legado, concluindo o que não foi terminado, o que ficou em aberto. Também tenho a força no que foi me dado de bom, para ter vitórias em minha vida. Assim, estarei honrando o que herdei.
Os filhos sempre trabalham para os pais. Os pais precisam ser gratos aos filhos por eles trabalharem tanto, pois, às vezes, os filhos fazem sintomas. Por isso os sintomas são oportunidades que os antepassados nos dão para mostrar o que precisa ser honrado. São oportunidades de fazer destinos diferentes.
Existe, muitas vezes, a doença crônica, aquela cuja causa é colocada sempre embaixo do tapete, não é olhada e segue-se assim. Também existem aquelas doenças que são ditas hereditárias. Este é o amor cego, nestes casos é importante sair da ignorância, procurar saber o porquê, curar, amar os antepassados sem julgamentos e seguir livres e saudáveis.