Após o estudo deste módulo percebi muita coisa. A ficha caiu.
Até então, interpretava sintomas como algo ruim.
Algo em que eu resolvia com um remédio e pronto.
Ouvia falar que algumas coisas poderiam estar ligadas a causas mais profundas, mas nunca pesquisei ou me interessei sobre o assunto.
Perceber meu corpo dando sinais sobre algo que não está funcionando corretamente, e além disso, perceber que este algo é causado por acontecimentos profundos que podem estar ligados a memórias pessoais e/ou transgeracionais, é libertador.
Poder observar os sintomas e buscar compreendê-los é ter autoconhecimento.
É se curar, se resolver, ser consciente.
É observar o mundo de uma forma diferente, com mais amor e empatia.
Comecei a olhar para mim e as pessoas ao meu redor.
Tenho uma pessoa próxima, da qual sofre de asma desde pequeno.
Segundo a mãe dele, nasceu com a doença.
O pai dele faleceu quando ele tinha nove meses, ainda um bebê.
Quando a mestra Olinda mencionou essa doença na aula, logo me lembrei dele. Percebi a falta do pai na vida dele, a falta de condução dele ao amor do pai.
Sei que logo após o falecimento do pai, ele começou a ter as crises de asma.
Poder enxergar desta forma e identificar a causa, seja com outras pessoas ou em relação a mim é gratificante.
Muitas coisas estão ligadas a sentimentos reprimidos ou a lealdade que temos com nossos antepassados, coisas que não resolvemos e empurramos.
Nosso corpo da sinais através dos sintomas.
Eles nos fazem perceber que alguma coisa não está funcionando da forma como deve.
As mudanças são necessárias, são bem vindas.