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CONSTELAÇÕES EM GRUPO

CONSTELAÇÕES EM GRUPO
Soraia de Araujo Victal
ago. 19 - 4 min de leitura
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Neste módulo foram apresentadas 13 constelações em grupo, com atendimento online.

Em primeiro lugar é feito uma meditação para que os participantes entrem em seu estado de presença, na paz para entrar no campo. Esta meditação é feita colocando como um retrato antigo, onde visualizamos nossos pais, avós, bisavós, trisavós atrás de nós.

São feitas orações e cantadas músicas sistêmicas para que todos os participantes fiquem em sintonia com o campo a ser trabalhado.

Todas as constelações são muito intensas e profundas.

Na aula 01 do dia 10/08 foi feita a Constelação com Maíra Saulgreiezio, que serviu para constelar o meu sistema.

Para começar devemos perguntar ao cliente, qual é a situação que quer resolver em sua vida? Diga um parágrafo para a gente sintonizar no campo.

- O assunto é o dinheiro. Nunca consigo pagar as contas. Não importa quanto seja o salário.

Qual é a sua intenção? O seu objetivo com a constelação? O que você quer de bom com a constelação?

- Viver sem medo de passar necessidade.

São escolhidos os representantes para constelar a necessidade, o medo, a cura, o eu, o segredo.

Cada representante descreve o que está sentindo no campo.

O dinheiro é energia masculina. É como se falasse – Cadê o papai? Originou em um pai que não pode prover o filho.

Mulheres esquecidas no sistema. Pessoas excluídas no sistema. Na constelação apresenta-se uma mulher cigana que foi capturada. Privada do direito de ser encontrada. É o começo da maldição. A dívida. A grande dívida.

- Meu papai, minha mamãe, meus irmãos não foram respeitados. Nós ciganos, sabemos tudo sobre dinheiro, riqueza e sobre o amor de família! O mundo é o nosso lugar! É natural as mulheres ciganas fazer a leitura do campo!

Eu, meu avô materno, irmãos do meu avô materno, minha mãe e irmãos vivemos este medo de passar necessidade. De estar sempre poupando tudo que conseguimos conquistar para não faltar.

Muitas vezes nos privamos de fazer o que temos vontade, mesmo tendo condições de fazer para poder poupar para não faltar. É um sofrimento muito intenso.

A mãe do meu avô materno era indígena e foi capturada, ficou presa em um quarto durante alguns meses para não fugir e aceitar casar com o meu bisa. Ele achava isso uma grande conquista.

Minha bisa teve seis filhos e morreu em trabalho de parto. Depois meu bisa casou novamente e teve mais doze filhos. As duas famílias não se entendiam bem. Existia um clima de guerra entre os filhos dos dois casamentos. Os filhos do segundo casamento tinham mais privilégios do que os do primeiro casamento do meu bisa.

Agora eu sei! Agora entendo porque tanto medo de passar necessidades! Tanto medo de faltar o necessário para a sobrevivência!

Agora eu vejo todos nós!

Para completar meu sistema fiz na entrada de minha casa uma homenagem para minha bisa Alcina; fiz um mural com um quadro com um cocar, um quadro com uma pintura de uma imagem de uma índia muito linda, dois tacapes, um arco e duas flechas, um chocalho. 

O quadro da indígena foi pintado por um indígena em Belém do Pará, todos os outros objetos foram comprados na aldeia dos índios Pataxós, em Porto Seguro – Bahia.

Minha bisa Alcina eu vejo a senhora! Eu honro a senhora! Eu honro e amo todos os nossos antepassados indígenas que não foram e não são respeitados!

Agora podemos seguir nosso caminho em paz, com prosperidade, feliz e amando e sendo amados!

#mod09#atendimentoonline#13aulas

 

 

 

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