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MÓDULO III - HISTÓRIA CONJUGAL DOS MEUS PAIS E EU

MÓDULO III - HISTÓRIA CONJUGAL DOS MEUS PAIS E EU
Marcela Gonçalves da Silva
abr. 26 - 3 min de leitura
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Minha mãe nasceu como a quarta filha em uma família de seis filhas mulheres e um filho homem, veio do meu avô materno que era alcoólatra e agressivo com minha avó.

Minha avó dedicou a vida a criação dos filhos e a costura.

Minha mãe quando criança procurava fazer todos os seus deveres de forma a ter a admiração da mãe e do pai dentre vários filhos.

Meu pai nasceu como primogênito e único homem entre mais quatro irmãs mulheres.

Teve uma infância desafiante com pobreza e recursos escassos.

Aos 10 anos de idade por conta própria ele decidiu sair de casa pois não concorda com a dinâmica e funcionamento dos meus avôs paternos, que viviam mutuamente traições.

Após um tempo morando na rua ele foi acolhido por uma família numerosa, a qual criou ele e deu ferramentas para ele crescer e se tornar adulto.

Meus pais se conheceram no trabalho bem jovens, e vivem juntos e casados até hoje depois de 41 anos do matrimônio.

No início do relacionamento tiveram momentos bem felizes e conectados juntos, mas depois de três anos juntos viveram um rompimento de conexão devido uma traição do meu pai. 

Eu chego nessa família como a caçula de três filhas, cheguei como resultado de um encontro de conciliação dos meus pais. Após meu nascimento meu pai por alguns anos tornou-se alcoólatra e tinha episódios de agressão em relação a minha mãe, onde eu e minhas irmãs vivenciamos muitas vezes.

Ao longo desses 41 anos de casados juntos, eles já se transformaram muito, meu pai deixou de beber quando eu tinha 7 anos e tornou-se um pai bem presente a medida que eu e minhas irmãs crescíamos. 

Eu desde pequena e por muitos anos tive a função de mediadora e me sentia responsável em fazer essa ponte entre meus pais, desenvolvi uma maturidade antes do tempo, sentia que devia ter essa função e me senti maior que meus pais muitas vezes.

Hoje depois de muito trabalho interno para olhar para essas questões, sinto que ocupo agora meu lugar de filha nesse sistema e tenho uma boa relação com meus pais que amo, honro e agradeço muito tudo que fazem por mim como filha.

A relação conjugal que tive anos com meu primeiro companheiro que é o pai da minha única filha repetiu muitos padrões da história conjugal dos meus pais em vários aspectos, desde a concepção dela que foi uma forma de conciliação.

As agressões e padrões tanto meus quanto dele. 

Hoje estou em uma outra relação amorosa e procuro estar atenta aos padrões que se apresentam porque não desejo mais repetir esses emaranhamentos, e desejo ter equilíbrio entre o dar e receber, ocupar o meu lugar e sentir amor.

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