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RELAÇÕES CONJUGAIS E RELAÇÕES PAIS E FILHOS

RELAÇÕES CONJUGAIS E RELAÇÕES PAIS E FILHOS
Solange Maria Gotzsch Montreuil
jun. 22 - 5 min de leitura
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Olinda Guedes,  fala que o que faz o amor dar certo deve ser buscado na nossa infância, na infância dos nossos pais, dos nossos antepassados . O vínculo do amor interrompido, pode tornar um adulto reativo, agressivo.

Através de dinâmicas sistêmicas, pode-se recuperar esse vínculo, pode-se re-criar a infância feliz, tomando os pais, avós, os antepassados. Para que no relacionamento conjugal a parceria seja um sucesso, primeiramente, é necessário cada um já estar feliz consigo mesmo. É necessário curar as feridas internas, é necessário encontrar esse “corpo de dor”.

Bert Hellinger, no livro :”O que faz o amor dar certo”,  cita ainda, que a principal condição para que o amor dê certo é  a “grandeza” do ato sexual. A grandeza aqui é colocada, quando o desejo está resguardado pelo outro, com RESPEITO. Afirma que  nas constelações, a solução do problema encontra-se na própria alma.

Não se faz necessário que todos os envolvidos estejam  presentes, mas se “você se modificar em você”, terá uma outra imagem e a outra pessoa se modificará sem que você diga nada.

Há ainda que ter o equilíbrio entre o dar e o receber, há que ter reciprocidade na generosidade. As relações onde não há esse equilíbrio são consideradas disfuncionais, e as relações para ter sucesso não podem vir do “estado de dor”, mas de um estado de plenitude, de amor.

Na abordagem sistêmica tem-se o entendimento de que cada um que dá também aceita e cada um que aceita também dá. E nessa compensação, vai-se mantendo o intercâmbio e a continuidade das relações sociais. Hellinger menciona que existe também a compensação do que é mal. A exemplo: o marido trai a mulher, ela por sua vez, mantêm-se inocente, fica difícil de compensar. Entretanto, se a mulher fizer algo semelhante, mais tarde poderá reatar um intercâmbio positivo.

São três os pilares do Relacionamento:

  1. Amor  de coração- amor de generosidade, onde há fluidez. Há necessidade de se constelar quando no relacionamento alguém maltrata ou é maltratado;
  2. Sexualidade – o relacionamento sexual tem que estar em equilíbrio. A alegria do casal é a intimidade;
  3. Missão em comum – a eterna aliança entre um homem e uma mulher é um filho. O casal que não deseja ter filhos tem que descobrir uma “missão de alma”, algo altruísta, que não seja cobrado. Exemplos: ações ligadas à proteção de animais, meio ambiente, entre outras.

Outra questão que merece bastante atenção: o relacionamento do casal tem prioridade sobre a paternidade. A paternidade é uma continuidade do relacionamento dos pais.

O sucesso com os filhos só acontece se tiver sucesso no relacionamento conjugal. Mesmo se o casal se separar (cônjuges), como pais têm que ter um comportamento de respeito. O filho só vai ser feliz se os pais forem felizes, porque para o filho, “antes da felicidade, os pais” (a lealdade).

A alienação parental se dá quando um dos cônjuges não deixa que o filho se aproxime de um dos pais. E preciso que se entenda que o filho é o pai e a mãe. Não é saudável que um fale mal do outro. Mesmo em se tratando de filhos adotivos, deve-se manter o respeito pelos genitores.

Quando uma pessoa se separa e não se desapega é porque não estava se relacionando com aquela pessoa, mas com a memória pessoal ou transgeracional que essa pessoa representa. Hellinger fala que toda separação deveria ter um rito para quando do encerramento do relacionamento.  É saudável honrar todos os relacionamentos.

A criança interior precisa ser amada.

Todos temos a criança interior ferida. “Todas as crianças do nosso sistema estão aguardando a criança que mora em nós para ser curada, para ser feliz”. Podemos fazer isso, cuidando de nós, convivendo com quem nos quer bem, tendo uma profissão, fazendo o que se gosta.

A solução para o sofrimento dos filhos está nos pais, mesmo que eles não sejam a causa, mas a SOLUÇÃO está neles. Os pais podem buscar ajuda, através das constelações sistêmicas e busquem a solução. O problema pode estar na vida pessoal ou nas vidas passadas, nas memórias transgeracionais.

Através das Constelações  sistêmicas pode-se constelar o tema, algo que toca o coração e faz com que a dor seja dissipada.

Todo terapeuta precisa cuidar da sua criança interior.  

O terapeuta não pode ajudar um cliente se a situação em questão ainda não foi resolvido na sua vida. A dinâmica é:

“CURE SUA VIDA! CURE SUAS HISTÓRIAS CONJUGAIS! RECONCILIE COM SEUS PAIS!”

#mod03

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