Histórias repetitivas que nos aborrecem e permanecem em nosso cotidiano são reflexos de histórias vividas por antepassados, que ficaram em aberto aguardando resolução.
Essas histórias atrapalham nossa felicidade e precisam ser curadas, para que sejamos felizes e liberemos nossos descendentes. O sistema curado fica mais fortalecido. Tais histórias nos dão a chance de curar por meio da sabedoria, pois se não forem resolvidos esses temas existenciais se tornarão temas urgentes. Situações graves são situações reprimidas no passado e chegam a ameaçar a vida, então esse é o momento de resolver. Quando mudamos de vida, mudamos de destino. Mudanças requerem de nós protagonismo, e é uma oportunidade de evolução.
Até nos acostumamos com os sofrimentos, mas merecemos uma vida feliz. Se não tivermos atitude para curarmos, nossos descendentes ficarão com essa tarefa.
Quando a pessoa olha para frente e se sente feliz, é porque teve pais empoderados, e quando olha para trás e vê pessoas felizes, também se sente feliz. Tudo o que nos faz sofrer, não aconteceu por acaso, são memórias atuando no corpo físico. Existem memórias dentro do sistema que nunca foram tratadas por causa de constrangimento, então herdamos dores e sofrimentos que ficaram em aberto.
Olhar quando aconteceu situações semelhantes, mas as pessoas não tinham condições de resolver, liberamos o nosso sistema para uma vida boa e feliz.
Nossos sonhos e pesadelos refletem nossos emaranhamentos. Os sonhos ruins são mostras de verdades que aconteceram em outro espaço e tempo e estão como memória viva precisando ser curadas. O que acontece no sonho é uma vivência dentro desse sistema em outras gerações. Pesadelos são memórias traumáticas pessoais ou transgeracionais de uma situação grave que precisa ser resolvida. Pode ser resolvida de forma mecanicista, porém vai se expressar de outro modo.
Contos de fadas são situações existenciais dentro do sistema, com significado sistêmico coletivo ou específico. As histórias dizem respeito às histórias de vida limitantes, traumas dentro do sistema.
Sempre gostei muito de contos de fadas, das histórias, dos desenhos, das cores....dos finais felizes. Eu tinha muitos preferidos, o Patinho feio, o Bambi, o Dumbo...hoje, refletindo, percebo que esses personagens, entre tantos outros, eram órfãos ou afastados de suas mães, de suas famílias. Branca de Neve e Cinderela também eram órfãs.
Será que eu me sentia só? Será que existe memória de orfandade no meu sistema familiar? Tenho feito descobertas importantes, e abrindo as portas do conhecimento, vou conhecendo a mim mesma e assim tenho a oportunidade de escrever cada capítulo da minha vida com mais consciência.
#mod06