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AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM

AS LEIS DO AMOR E OS MOVIMENTOS QUE CURAM
Erica Zanuto
jul. 17 - 3 min de leitura
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“O emaranhamento consiste, principalmente, que sou arrastado para os destinos de outros que vieram antes de mim sem que saiba disso”. (Bert Hellinger)

Podemos observar emaranhamentos e lealdade familiar nas doenças físicas e emocionais, nos vícios, nas “amarras” financeiras, divórcios, mortes precoces, dentre tantos outros problemas que identificamos em nossa vida que são desproporcionais ao que queremos e ao que fazemos.

  • Se curar é sair dos emaranhamentos.

Todas as vezes que o nosso coração é tocado por algo que nos faz compreender, que nos faz entender, que faz “a ficha cair” e  faz sentir que nos libertamos das amarras, dos emaranhamentos, a constelação acontece.

Por meio das constelações tomamos consciência que nossa vida não avança, muitas vezes  não por que não queremos, mas por conta dos emaranhamentos, por conta de um amor, por conta de uma lealdade, para não deixar pra trás as pessoas que amamos, já que a lei da vida não nos deixa abandonar nem excluir ninguém.

  • Vínculos de amor interrompido.

É amor que nos liga a nossas famílias. Pelo amor, a vida é gerada e passada adiante. Através do amor os pais se relacionam com seus filhos, e assim por diante. Pelo amor nos ligamos a todos do nosso sistema.

Quando ocorrem no sistema, fatos ou situações, intencionais ou não, de um abandono, uma morte, um afastamento, um desligamento, causam um sentimento de orfandade, e com isso gera dor. Essa dor, esse sofrimento, essa energia, por uma condição da natureza, virá em algum momento, de alguma forma, para ser incluída, para ser olhada, para ser transformada (na natureza nada se perde tudo se transforma).

E numa declaração de amor em relação à algum dos seus antepassados, por conta da lealdade familiar, algum descendente se encontra emaranhado, por conta desse sofrimento, por conta desse vínculo de amor interrompido.

Algum descendente passa a viver muitas dores emocionais por conta das memórias transgeracionais de alguém do seu sistema, por conta das memórias de vínculo de amor interrompido em uma geração do seu sistema.

No meu sistema consigo ter clareza do quanto eu pranteei na minha infância, o quanto me sentia sozinha, como se realmente um abandono houvesse ocorrido. Chorava por tudo, em especial ao ouvir a voz do meu pai, quando me chamava a atenção.

Nunca gostei que minha atenção fosse chamada por isso procurava ser sempre muito boazinha, sempre impecável com tudo visando um elogio, um acalento, um carinho.

Meus pais são excelentes, mas sempre trabalharam muito. Mas hoje vejo e compreendo que eles também não conseguiam ser diferentes dos seus antepassados. Vejo uma história de machismo, uma história de abandono por parte do meu pai. Vejo uma rigidez e também muito machismo por parte da minha mãe.

Esses emaranhamentos estão mais claros para mim, ainda tenho um pouco de dificuldade para lidar com alguns sentimentos, principalmente ligados a escassez e a lealdade... Mas venço a cada dia e sei que estou mudando a história dos meus descendentes.

 

Gratidão...

 

#MOD02

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