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NAS RELAÇÕES SISTÊMICAS OS SINTOMAS SÃO MENSAGEIROS QUE AJUDAM NA CURA DAS DOENÇAS

NAS RELAÇÕES SISTÊMICAS OS SINTOMAS SÃO MENSAGEIROS QUE AJUDAM NA CURA DAS DOENÇAS
Maria Angélica Pires de Souza
mar. 26 - 3 min de leitura
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Ao concluir o quarto módulo da formação em constelações sistêmicas vimos conteúdos que nos libertam de alguns tabus referente aos conceitos relativos aos sintomas e doenças.

Nas relações sistêmicas os sintomas são alertas que o corpo apresenta para indicar que precisamos nos cuidar.

Conforme Olinda Guedes (2015; 2019) um sintoma traduz mensagem para o nosso corpo, é como se fosse um anjo, que deseja mostrar as nossas fragilidades corporais e emocionais que precisam de cuidados e atenção.

Que precisam de cura.

A linguagem do corpo é traduzida exatamente pelos sintomas que vão se apresentando de início sutilmente, e depois assumem o protagonismo da doença, caso essa linguagem, esse sintoma não seja levado a sério.

O sintoma simples de um resfriado pode se agravar se nas muitas vezes em que ele se apresentou não foi observado.

Assim quando o corpo apresenta um sintoma o indivíduo deve procurar um terapeuta, um médico para iniciar um tratamento.

A cura de um sintoma exige mudanças de práticas pessoais que, muitas vezes, se não forem mudadas podem contribuir na instalação de doenças sejam elas físicas ou emocionais.

Assim uma boa alimentação, sono suficiente para recompor as forças, momentos de lazer, espiritualidade, e atividades físicas são algumas alternativas que podem contribuir para a conservação da saúde e uma melhor qualidade de vida.

Bert Hellinger (2006, p. 140) nos chama a atenção sobre o eu e o corpo. Segundo ele  ao eu atribuímos geralmente a consciência de si, a razão, o livre arbítrio, o controle e o desempenho.

Mas, nem tudo que o eu deseja é racional e livre, pois ele é também instintivo e frequentemente age às cegas.

O mesmo autor explica que muitos de nós exigimos do nosso corpo condições que afetam a nossa saúde, ou seja, quando o corpo adoece ou fica fraco apresenta sintomas para que o eu possa voltar a razão.

Ao assumir tal atitude o eu aceita os seus limites e se torna assim uma pessoa sábia na condução da sua saúde.

No contexto sistêmico quando respondemos com saúde nos aprovamos, nos incluímos, nos curamos.

Dizemos sim a vida.

No entanto, quando a doença é fortalecida nos sentimos esquecidos, excluídos e negamos a nossa existência.

Esse quadro se agrava ainda mais quando nos entregamos as doenças incuráveis que traduzem um grito reprimido por muitas gerações.  

Apesar de tudo isto os milagres existem.

Os milagres curam.

 

 

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