Ao assistir a aula sobre as noites difíceis e escuras ou as escuridões da alma, acabei constelando a minha concepção, ao ver a professora Olinda contar sobre a concepção da Nina, eu me vi na sua história, e bingo!
Voltei para a hora que estava na barriga da minha mãe e ela foi conversar com o meu pai, para contar que estava grávida. Não houve um entendimento e ela sempre foi considerada a “mãe solteira”, mais um rótulo para a sua vida.
Agora percebi de onde vem a sensação que eu sentia em relação a maternidade, sempre tive o sentimento de não dar conta, a crença limitante que deveria estar casada para ser mãe, porque na época, há 40 anos atrás em cidades pequenas, era um absurdo a mulher ser MÃE SOLTEIRA, o sentimento de que sozinha, não daria conta!
Constelei!
Esse sentimento não é meu, É UM SENTIMENTO TRANSGERACIONAL! É o sentimento que minha mãe teve, ao saber que seria mãe pela primeira vez na vida, mas que estava sozinha e desamparada nessa jornada! Mais uma vez estava abandonada e órfã!
Mãezinha querida, hoje eu sei. Eu vejo e sinto a sua dor, você fez o que pôde, sou grata pela vida a você e ao meu pai. Você é minha fonte de amor, e peço a cura para o nosso sistema, e em outro momento, se eu pudesse escolher, te escolheria novamente para ser minha mãe em outra jornada. Sinto seu abraço e tenho saudades do seu amor!
Eu amo muito você, sua descendência está pronta para prosseguir!
A nossa professora querida Olinda, minha gratidão! Com a sua ajuda, sinto o milagre no meu sistema! Muito obrigada.
Caridade, compaixão e amor são luzes divinas na escuridão.
Muita paz e luz nos nossos caminhos.
Obs. estou na barriga da minha mãe.