Nós, como consteladores, muitas vezes não compreendemos o alcance de uma constelação, seja de grupo ou individual. Não percebemos a interligação de histórias de vida pessoal e ancestral. Fui tocada via vídeo e através de uma aula gravada e me emocionei com fichas caindo, cada uma sendo uma gota de entendimento de mim mesma, dentro de tudo isso que sou.
Constelar em grupo é permitir que a cura seja expandida cada vez mais, alcançando uma variedade de pessoas e seres nesta ou em outra dimensão. E se cada participante pudesse perceber a dádiva que é poder estar ali representando um papel? Já ouvi pessoas comentarem que aquele papel não tinha nada a ver com ela, mas será? Será que não há ali um ancestral pedindo para ser visto através daquela situação?
Peço sempre consciência e discernimento para estes momentos de trocas, mas principalmente reforço em mim a permissão para ser uma contribuinte com a pessoa que irá constelar e também uma contribuinte com meu próprio sistema.
Como terapeuta em atividade e em formação constante, percebi e reforcei ainda mais a necessidade da condução amorosa. O respeito ao campo, as histórias e ao próprio tema ao ser abordado.
O não julgamento talvez seja o maior desafio para muitas pessoas, até mesmo para mim em possíveis ocasiões, mas quando nos colocamos a serviço do campo, é como um esvaziamento de todos nossos processos que gera um total foco no auxílio a pessoa atendida.
Enfim, como nossa querida Olinda diz: “Constelar é ajudar a encontrar a solução”.