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O AMOR ESTÁ NO AR OU NO CALABOUÇO?

O AMOR ESTÁ NO AR OU NO CALABOUÇO?
Cláudia Aparecida de Souza Monsôres
abr. 2 - 4 min de leitura
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Relacionamentos e parcerias: simbiose construtiva ou destrutiva.

Este texto tem como base a leitura do livro simbiose e autonomia nos relacionamentos, o trauma da dependência e a busca da integração pessoal do autor Franz Ruppert.

Cada capítulo deste livro traz a possibilidade de uma constelação e de se olhar para nosso corpo de dor.

Neste livro o autor traz as formas construtivas e destrutivas de simbiose que contribuem muito para os estudos sistêmicos sobre o amor interrompido, orfandade, dependência, relacionamentos abusivos, pais disfuncionais entre outros que são abordados no curso.

Diante desta leitura pode se analisar que em determinados momentos e situações é preciso existir a simbiose que é uma necessidade de união com dissolução do próprio eu para ter pertencimento e fugir do isolamento.

Há momentos de simbiose com a mãe, pai, irmãos e parentes na família.

Nos relacionamentos estas simbioses tem suas regras e características.

O que vai diferenciar as simbioses construtivas e destrutivas são a forma e o papel que estas exercem sobre os envolvidos.

Em que fase da vida são necessárias, se tem utilidade naquela fase, se curam ou adoecem, se mantêm o indivíduo independente e autônomo no seu eu?

Porque os seres humanos necessitam do convívio, precisam de outras pessoas e vice-versa.

De acordo com Franz Ruppert uma simbiose construtiva traz proveito a todos os envolvidos, estimula o desenvolvimento a medida que for necessário em cada fase de seu desenvolvimento corporal, emocional, mental e prático.

Exemplo: mãe e bebê.

Uma simbiose é construtiva quando há sensação de equidade em todos os envolvidos, ou seja, o dar e receber estão em equilíbrio.

Existe egoísmo e altruísmo quando o outro se alegra  e eu também me alegro.

O amor vê o outro como ele é.

Há o medo saudável por si próprio, pela vida, saúde e bem-estar das outras pessoas, a forma saudável de raiva em expressar que algo não está certo ou bom.

Sentimentos de tristeza e dor pela perda dolorosa, separações e morte, mas com uma participação adequada à situação.

A culpa aparece para assumir a responsabilidade e necessidade de compensação a quem fez sofrer.

E também a disposição de terminar uma relação de dependência que se tornou estreita e limitadora como o filho que deixa a casa dos pais quando se encontra em condições de sustento próprio, separação de casal quando não há mais possibilidade de um futuro em comum.

Na simbiose construtiva o sentimento é harmonioso de participação e união. Todos podem ver o outro como ele é: talentos, fraquezas, pontos fortes não havendo a ausência de identidade dos envolvidos.

A forma destrutiva de simbiose está associada a:

Você deve existir para mim baseado na preponderância, dominação, opressão, sadismo, destruição.

Nesta relação há o mais forte e o mais fraco, desrespeito de limites entre os envolvidos, ocorrência de agressões e pressão, desvalorização do mais fraco, perpetradores possuem mais consideração social do que as vitimas, manipulação.

Esta simbiose de acordo com Franz Ruppert promove o enredamento simbiótico a ligação destrutiva entre duas ou mais pessoas que permanecem em situação de mútua dependência. 

Durante toda vida lutam e combatem entre si como ofensores e vítimas.

Também está associada a:

Eu existo para você baseado no conformismo, renúncia a si mesmo, submissão, depressão, masoquismo e suicídio.

Acreditam nas promessas, acham desculpas para o mal, inferioridade extrema, incorporam a culpa pelos atos do outro.

O amor causa doença, a raiva pode provocar destruição do outro e por trás dela há uma dor reprimida tendo a  necessidade de ver o outro sofrer, os medos são negados criando uma aparência de força e invulnerabilidade.

Nesta relação há ausência de identidade.

A privação de proximidade e de afeto vivida por muitas pessoas desde a infância promove a necessidade elevada de receber apoio, orientação, dedicação e amor e estas pessoas podem facilmente entrar em simbiose destrutiva promovendo grandes traumas.

O que fazer diante de uma situação assim?

Perguntar para si:

O que o motivou a entrar numa simbiose destrutiva?

Franz Ruppert é psicoterapeuta, doutor em psicologia e professor da escola superior católica de Munique.

Desenvolveu o modelo de constelações de traumas.

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