O pertencimento, a hierarquia e a compensação são as três leis ditas por Bert Hellinger, como leis do amor na constelação familiar.
Ele percebeu o quanto vivemos em sintonia ao sistema a que pertencemos, por isto, muitas vezes temos atitudes que são repetições dos nossos antepassados, o que indica a lealdade tanto por ações boas, quanto aquelas que perante a outras pessoas estão erradas.
As heranças não são só físicas, também, herdamos emaranhamentos que podem perpetuar por várias gerações.
No livro Além do aparente, Olinda descreve que ser diferente não pertence; “a alma faz de tudo para pertencer, a qualquer preço, porque somente pertencendo é que se experimenta segurança.”
Outro princípio que age sobre nós, é a lei da hierarquia, da ordem, o que está fora do lugar não tem êxito, acarreta ao sistema problemas que adoecem.
Por isto, para permanecer vivo, o sistema precisa estar organizado cada um deve ocupar o seu lugar o que vem primeiro é grande, o que vem depois pequeno.
A terceira lei a atuar no sistema familiar é o da compensação, a lei do equilíbrio entre o dar e o receber, pois, sentir-se em débito ou com crédito é o que nos mantem vinculados ao sistema.
Uma forma de equilibrar é quando recebermos algo bom buscar restituir com um pouco mais e quando causarmos um dano devemos proceder à reparação.
Um exemplo os pais são credores e os filhos, devedores; os filhos reparam suas dívidas para com os pais passando a vida adiante.
Diante disto é libertador quando a Olinda nos diz que a consciência e a compreensão dos princípios citados acima nos libertam dos emaranhamentos e previnem que a geração futura não acarrete tantas dores, tristezas em sua existência.
Assim, podemos sentir agora, no nosso presente a paz e a felicidade e deixar a geração vindoura continuar com uma vida livre e próspera, fluindo no amor que cura.