Olá,
Me chamo Vivian e sou uma jovem curiosa. Curiosa sobre tudo, novidades, histórias, aprendizados, e outras coisas. Apesar desta característica, ainda tenho um pouco do "ver para crer", e gosto quando essas "provas" aparecem só para confirmar aquilo que, no fundo, eu já sabia.
Com a Constelação é um pouco diferente, até "não vendo", eu creio.
Acredito muito no seu poder de mudança e no autoconhecimento, o tanto que me faz refletir e o tanto que eu mudei e aprendi com o curso, e cada vez mais o campo me mostra o seu poder e mais eu fico encantada com ele.
Quando dizem que "o campo informa", ele informa mesmo, mostra, aproxima... ele é incrível. Até quem não acredita, quando sente, passa a acreditar.
Vou compartilhar algo que me aconteceu durante um dos encontros de terça-feira, e mesmo não tendo certeza, tenho uma prima de coração. Ela me deu autorização para contar um pouco das "coincidências" que temos em comum.
Meu relato começa no dia 17/11/2020 com a Constelação da Rosana. Ela me convidou para representar a "libertação" e eu aceitei. Comecei a sentir o campo e ele era "familiar" para mim.
Conforme ela foi contando sua história, pensamentos passaram por mim:
Nossa, eu também tenho uma ancestral nativa!
Gente! Ela também foi pega no laço por um português e teve vários filhos com ele.
Legal como o campo trabalha... foco Vivian. Foco!
Você é libertação e está aqui para ajudar. Foco.
E me esforçava ao máximo para prestar atenção e manter o foco, assim como faço nas demais Constelações mas a da Rosana estava muito diferente para mim e eu não sabia explicar e nem entendia o porquê.
E eu de novo com os meus pensamentos:
Olha só, o nariz da Rosana é parecido com o meu.
(Não tem nada a ver, mas na minha cabeça tinha.)
Calma, a Rosana falou sobre Minas Gerais. Cadê o foco menina?
Minha avó é mineira, nasceu em Campos Gerais.
Mas Minas é um dos maiores Estados do Brasil, nada a ver Vivian...
Não é por nada não, mas o formato do rosto da Rosana é igualzinho o meu.
(Minha mente viajando de novo.)
Parecia que quanto mais eu lutava para me concentrar, mais eu via semelhanças entre nós duas.
Caramba! O tema dela tem familiaridade com a minha família por parte da vovó Aida.
(Minha avó que é mineira.)
Sentia que meu ouvido estava "treinado" para ouvir somente algumas palavras chaves ou que fosse importante para a minha mente trabalhar.
Ouvi algo sobre o Paraná, não sei muito bem o que é. Mas não tenho parentes no Sul, então não tem nada a ver mesmo.
Comecei a me sentir culpada por não estar presente durante a Constelação, e me esforçava cada vez mais. Precisei assistir de novo para entender.
Naquele dia eu fui dormir e os pensamentos continuavam. Acordei com uma vontade imensa de procurar a Rosana para conversar, e até me desculpar pela ausência mental. Inclusive, vou aproveitar o momento para pedir desculpas novamente.
Procurei o contato dela no grupo do curso, 500 pessoas... não encontrei, procurei novamente. Estava curiosa e decidida a sanar questões. Queria perguntar em qual cidade mineira os pais dela nasceram para resolver essa minha demanda interna. Não tive sucesso.
Chegou quarta-feira à noite e durante a aula via videoconferência, parecia que tinha uma seta apontando bem para o rosto dela. Aproveitei o momento e mandei mensagem, a princípio me apresentei e agradeci o convite, nem dei tempo para ela responder e eufórica mandei:
(...) você sabe o nome da cidade natal dos seus familiares mineiros?
Ela toda fofa e paciente:
(...) sei sim, eles nasceram em Campos Gerais.
Então ela me perguntou se eu conhecia "Córrego do Ouro".
Eu comecei a chorar e até tirei um pouco da culpa que eu carregava, inclusive achei que estava ficando louca e eu vi que não era coisa da minha cabeça, era a mesma cidade que a vovó nasceu. A princípio eu não conhecia Córrego do Ouro, porém, eu anotei e fui perguntar para a minha tia-avó que lembra de tudo. Eu sempre pergunto as coisas para ela já que a vovó faleceu recentemente.
Fui pesquisar. Campos Gerais, segundo o IBGE, em 2019 tinha 28.774 habitantes. E na época da minha avó, bisa, trisa? Essa tia-avó não teve contato com o meu bisavô, tampouco com Campos Gerais (ela é irmã mais velha da vó, mas de pai diferente), e se lembra de algumas coisas, dentre elas que meu bisavô José da Cruz, conhecido como Dakota, se casou com uma moça do Córrego do Ouro e eles tiveram filhos.
Perguntei para a Rosana os nomes dos avós dela a fim de que a tia-avó reconhecesse. Ela disse conhece a família pelo sobrenome mas que não há conexões com a nossa. Se tiver, será pela família do meu biso.
Se a Rosana é minha prima, ou não, eu não sei, mas achei muita coincidência.
Conversamos mais um bocado e descobrimos que ela vive na cidade que eu visito quase todos os finais de semana.
Já combinamos um cafezinho pós-pandemia.
Como eu disse, se a Rosana é minha prima, não sei, mas dentre essas coincidências, nós temos certeza que estamos ligadas por Campos Gerais.