Durante anos quando adoecia, quando aparecia algum sintoma que indicava que precisava "tratar" o problema, recorria a medicamentos para tratar a doença existente. Mas, o interessante é que sempre via o sintoma como algo ruim, algo que deveria combater, como se fosse um inimigo.
Percebia o sintoma como aquele que vinha apontando doenças, fossem de ordem física, emocional, psicológica e até espiritual. Então, geralmente entrava num combate, me preparava para guerrear e algumas vezes me entregava. Os via como inimigos, contra os quais empenhava energia e força de luta; combatia os sintomas, sem verificar as causas.
Grande foi a surpresa, daquelas bem impactantes, quando descobri que os sintomas, na abordagem das Constelações, são vistos como bússolas, direcionadores, pois trazem consigo informações das causas das situações que estamos passando, tendo eles, os sintomas, o intuito de ajudar, o propósito de passar sua mensagem, e que sendo compreendidos, nos liberam ao restabelecimento ou então transformação, dependendo de cada situação.
Enquanto não conseguem se fazer entender os sintomas permanecem enviando sinais, dando-nos novas oportunidades de resolução. É preciso olhar, ouvir o que um sintoma deseja expressar, e a partir disso, atuar na causa, na origem do problema, onde tudo começou, porque lá está a cura.
Quando nascemos trazemos conosco não apenas características físicas, mas também comportamentais, por meio das memórias transgeracionais de nossos antepassados. Importante sempre o olhar sistêmico.
Os sintomas expressos pedem um novo olhar, uma atitude de transformação, um novo movimento, de dentro para fora, do interno para o externo.
Cada vez que compreendemos sua mensagem, experimentamos milagres.
#mod04
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