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O EMARANHAMENTO DO VHS

O EMARANHAMENTO DO VHS
Fernanda Vingra
jun. 11 - 3 min de leitura
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Passei o último feriado junto com a minha família, moro distante de todos, e aproveitei esses dias para ver como estão. No meio de uma conversa veio o assunto locadora de filmes, papo vai, papo vem, minha irmã disse “- a Fernanda e o filme da Branca de Neve. Quase estragou a fita de tanto assistir”, eu parei e fiquei olhando para ela, mas lembrando do passado, e as fichas foram caindo.

Então começamos a lembrar da música que a Branca cantava:

 - Sabem de um segredo?

Não irão contar?

Ouça então o que eu vou dizer

Quem quiser realizar

Aquilo que sonhou

Basta o eco repetir

O que você falou

 

Um dia
Eu serei feliz
Sonhando
Assim

Aquele
Com quem eu sonhei
Eu quero
Pra mim

 

Ouça, eu lhe peço
O que eu quero dizer
Esta canção que eu canto
É só para você
O amor compôs o tema
E o poema vem de você
Sinto que algum dia
Esta canção que eu fiz
Venha fazer o nosso
Destino muito feliz

 

Eu cantarolava essa música em todos os lugares.

“Ah! que bom que eu sei! A visão sistêmica nos contos de fadas” de Brigitte Gross e Jakob Schneider (Atman, 2005) diz: "Na maioria das vezes, o conto Branca de Neve aponta para um acontecimento familiar que surge com frequência na Psicoterapia: o emaranhamento de uma criança com o sistema conjugal."

Bem, Branca cresceu sem a mãe e o pai para protegê-la. Eu cresci sem meu pai, pois ele saiu de casa quando eu ainda era um bebê, e minha mãe trabalhava de manhã, à tarde e à noite, para poder suprir as necessidades materiais, porém, não tinha tempo para suprir a parte emocional que eu precisava. E eu, inconscientemente, ainda me culpo pela separação. E venho honrado a minha mãe, porém, ao meu genitor sinto que levará mais tempo.

Fui criada então pelos meus “7 anões” que foram mudando ao longo do tempo, entre familiares e amigos.

Saí de casa cedo, para morar a 400 km de toda família, sozinha. Foi como Branca na floresta, fugindo, encarando seus monstros, encontrando caçadores (coloco no plural pois na minha vida foram vários) que a ajudaram a sobreviver.

No amor, me encontro no caixão de vidro, à espera de quem seja, nem um anão e nem um príncipe, que seja a pessoa certa para mim (referência a página 49 do livro citado).

Não sei ainda com isso qual o meu emaranhamento com essa história, mas com a ajuda da Escola Real irei descobrir.

 

Um Beijo.

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