Falar de sexualidade tem uma força tão grande que chega a ser pequeno qualquer parafraseamento que a gente possa fazer sobre o assunto.
Dentro da sexualidade encontramos a força da vida, o portal sagrado que permite aos humanos passarem a vida adiante.
O empoderamento diante da vida tem ligação estreita com o desenvolvimento de nossa sexualidade, porém, é a sexualidade sadia que vai nos tornar completos e donos dessa energia Vital Divina.
A grandeza vem do equilíbrio entre corpo e coração. A sexualidade sem o afeto é como um céu sem estrelas.
Num mundo vazio de sentimentos encontramos pessoas se preenchendo com o sexo casual.
A sexualidade que nos foi dada de forma genuína, vem sendo tratada com descaso pelos que a usam para saciar seus desejos carnais e amenizarem seus intermináveis vazios.
Se conectar ao outro no âmbito mais profundo é como se desconectar de um mundo profano para adentrar um universo único, construído por dois corpos e duas almas.
Estamos aqui para vivenciarmos experiências dos mais diversos tipos, mas principalmente, para torná-las únicas e inesquecíveis. E isso se faz com sentimento e entrega.
A intensidade com que nos doamos ao outro, com que nos conectamos e invadimos a sua vida, tem relação direta com a catarse que nossos corpos são capazes de produzir.
Eu vejo beleza no amor, e por isso, eu vejo beleza na sexualidade.
Eu me conecto com a sexualidade com a pureza de quem entende que o despudorado é necessário entre quatro paredes.
Eu acendo a chama do amor como o alimento capaz de saciar dois corpos tomados pelo desejo.
Rita Lee foi feliz quando fez a letra de uma música dizendo que "Amor é cristão, Sexo é pagão. Amor é latifúndio, Sexo é invasão. Amor é divino, Sexo é animal. Amor é bossa nova, Sexo é carnaval". E assim é!
O que queremos relacionando Afetividade e Sexualidade nada mais é que parar de viver pelo Sexo, que vai embora e começar a Viver pelo Amor, que chega e demora.
Para mim, o sexo é a poesia cantada que faz a prosa do AMOR acontecer. Sexualidade afetiva é potência e benção.
Por: Patrícia Werner