O sintoma nos informa que está faltando alguma coisa e algo quer ser dito.
O corpo reflete os estados correspondentes e as condições da própria consciência.
A função dos órgãos nos fornece uma primeira mensagem sobre o que está “além do aparente” quando olhamos para os sintomas e as dores do corpo feminino.
A mama simboliza a maternidade e a capacidade de nutrir, proteção, depois do cordão umbilical segunda ligação mais importante com o maternal. Também prazer, sex appeal, sedução, força/irradiação feminina, sentimento do próprio valor do feminino.
O câncer de mama lança um olhar para o sensível âmbito da maternidade e para toda a problemática de cuidar e ser cuidado, de alimentar e ser alimentado, de amamentar e ser amamentado, de prover e ser provido. E o estranhamento da própria feminilidade.
Solicita o olhar para o medo de viver para si própria, conflitos de emancipação entre os novos papéis da mulher. Abandono do seu caminho individual e feminino e também o estranhamento da própria feminilidade.
O útero é o alojar a vida, alimentar, conceder a vida, o berço que embala a vida, a existência de um ser, representa a natureza íntima da mulher. Os problemas no útero surgem quando a mulher se distancia das suas características básicas principalmente as ligadas a maternagem.
Os ovários são o reservatório da fertilidade, o dar a vida, passar adiante, garantir o ritmo feminino. Representa a criatividade feminina e a memória de desenvolvimento.
A menstruação representa a renovação, desprendimento e a aceitação da feminilidade. Os problemas menstruais surgem a partir da rejeição da própria feminilidade e da dificuldade de lidar com mudanças: na entrega e adaptabilidade. É ter o feminino doloroso, mesmo que muitas vezes de forma inconsciente e o não se reconciliar com a própria feminilidade promove distúrbios menstruais.
A visão sistêmica nos mostra que dores menstruais se encontra como memórias transgeracionais de desvalia por ser mulher. Nestes sistemas ser mulher é doloroso e desvalorizado.
A menopausa é o início de uma nova vida da mulher. Ela assinala à mulher a perda da faculdade de procriar e também, a perda de uma forma de expressão especificamente feminina
Diante das dinâmicas de dores e problemas relacionados ao feminino algumas reflexões podem ser importantes como:
Como está o tema mãe (maternagem) em minha vida e em meu sistema?
Qual a minha posição em relação a minha mãe, a ser mãe?
Que papel desempenha o sustentar em mim? E a autossuficiência e emancipação?
Encontrei meu caminho como mulher? Estou progredindo nele?
O que vivi até agora foi minha vida? O que vem em minha direção é minha vida?
Para onde vai me levar? Qual é o meu sonho? Minha meta?
Como olho para as mulheres do meu sistema? Reconheço o feminino do meu sistema?
Para onde olho em relação ao feminino do meu sistema?
Sugestão de leitura:
A verdade sobre o sofrimento humano – Olinda Guedes
A doença como caminho – Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke
A doença como linguagem da alma e A doença como símbolo – Rudiger Dahlke
Metafísica da saúde – Valcapelli e Gasparetto.
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