A mais de dois mil anos o Mestre passou por esta terra e marcou com seus ensinamentos, sua vivência e ainda hoje suas palavras ecoam pelo universo terreno e chegam até nós como brisa suave, tocando os nossos corações.
Ele olhava além do aparente, amava de um jeito destituído de interesses, seu amor foi o mais puro que já existiu nesse planeta e sei que isso é verdadeiro porque de meus olhos brotaram duas lágrimas e que rolaram rosto abaixo. Há! foi muito amor e não era amor de carne, era um amor divino, de alma.
Os olhos do Mestre tinham um brilho como estrelas em noite com céu aberto, suas palavras foram bálsamos para todas as almas, todas aquelas que anseiam por serem vistas, pois elas esqueceram quem são, quando vieram a esse mundo para aprender, evoluir.
Os ouvidos se abriram para ouvir suas palavras, ouvidos daqueles que desejam ardentemente pertencer, fazer parte. As palavras chegaram até a mim hoje, como uma música, foi a mais doce declaração de amor, de alma para alma, o mestre viu quem sou e eu lembrei, mostrou-me a verdade, a infinita beleza, a eterna, aquela que nenhuma idade sucumbirá, está que não se esvaziará como água em um recipiente furado.
Entendi, fui tocada, marcada, com sua presença em meu ser, agora já não sou mais a mesma, cheio do espírito santo, agora meu ser se torna transbordante de esperança na eternidade, não na morte que acaba, mas na vida que continua, eterna.
Meu texto foi inspirado na leitura do livro "Jesus, o filho do homem do escritor Khalil Gibran.