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O QUE COMEÇA MAL NÃO PODE SEGUIR, NEM ACABAR BEM

O QUE COMEÇA MAL NÃO PODE SEGUIR, NEM ACABAR BEM
Vaneska moura
abr. 12 - 3 min de leitura
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O que começa mal não pode seguir nem acabar bem, para haver alguma possibilidade bem sucedida é preciso fazer reparos e possibilita o fluir do amor.  

Desde minhas bisavós, tanto materno quanto paterno, existem histórias de amor interrompido, onde a família não aceita o namoro e separa o casal, em um dos casos já havia uma gravidez em curso, novas famílias foram constituídas em um casamento aceitável, história de orfandade e adoção também estão presentes. Contam histórias de homens e mulheres que morreram de amor após o rompimento da relação amorosa imposta pelos genitores.  

Observando meu sistema a partir de minhas tias e primos percebi que as mulheres tanto de meu lado materno quanto do paterno tem seguido sozinhas, iniciam suas vidas em relações disfuncionais com homem abusivos ou acomodados, o que torna a relação difícil levando ao rompimento desse vinculo. 

A família de minha mãe meus tios e tias ficaram órfãs de pai e de mãe, ainda em terra idade, as mulheres são mais submissas, aguentam os abusos e até agressões físicas por anos, terminando com a morte do parceiro e em seguida a delas, as gerações mais recentes minhas primas continuam se relacionando com homens que as tratam mal ou com indiferença, entretanto após os filhos adquirem a maior idade desfazem a relação, a não ser quando o homem resolve sair de casa com os filhos ainda pequenos, então elas seguem sozinhas suas vidas e criação dos filhos.

Os homens morem jovens de ataque cardíaco, entre meus primos tem casos de crianças e adolescentes que morreram em acidente ou fruto da violência urbana.  

As mulheres do meu lado paterno são mulheres fortes, filhas de uma matriarca que construiu sua casa com as próprias mãos, enquanto saia para trabalhar fora e garantir o alimento para seus 5 filhos vivos, 4 mulheres 1 um homem, essas mulheres não sustentaram seus casamentos e suas relações afetivas, atualmente em idade mais avançada se vincularam a homens semianalfabetos e mais novos, talvez para ter um companheiro alguém para que precise voltar para casa, se preocupar.

Seus filhos são independentes quase todos estão em uma segunda relação amorosa, ou seguindo a vida solteiros sem querer muito vinculo, percebo que seguem o perfil do seu núcleo familiar.  

Sinto uma guerra não declarada entre o masculino e o feminino, uma carência profunda de pais, uma dor e agressividade intrínseca que é levada para dentro das tentativas em criar uma relação afetiva o que torna inviável essa parceria que inicia por carências e conflitos internos e a falta de amor que não tiveram na sua infância, logo não tem como passa-lo adiante.  

As crianças não foram olhadas e nem acalentadas, seguiram sua infância da forma que foi possível, muitas reprimidas e criticadas, outra assumindo a postura da boazinha e comportada para ser aceita, perpetuando a orfandade, a exclusão e todos os sintomas decorrente dessa dinâmica.  

https://www.instagram.com/vaneska.moura/

 

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