É a criança que fomos dentro de nós e um aspecto de nós mesmos. Também se revela no estado da mente ou consciência mais ou menos dominante em um determinado momento, que pode ser vivenciado como uma fonte de dor, sentimentos de raiva, medo, rejeição etc.
No estado de consciência da criança que habita em nós, podemos vivenciá-la na forma desejável na espontaneidade, alegria infantil, impulsividade de ir explorar o desconhecido ou na forma indesejável: inseguranças, dependência e limitada compreensão do mundo.
Como podemos notar em nós a presença constante de nossa criança interior ferida e não acolhida? Se estamos no adulto fragmentado, autoalienado e com baixa estima, porque criança interior abandonada e não-integrada atormenta, bloqueia nossa evolução e prazer pela vida, e nos leva a comportamentos infantis em todos os setores da vida.
Quais sentimentos são comuns da nossa criança ferida? Abandono, solidão, rejeição, tristeza, raiva, medo, culpa, vitimismo, angústia etc.
Os sentimentos citados acima podem gerar reações negativas da criança interior na vida adulta como: dificuldade para cuidar da própria vida, ansiedade, depressão, compulsões, autodepreciação, autopunição, autoexigência, autojulgamento, autossabotagem, não permissão para viver o prazer etc.
Ao identificarmos os sentimentos que movem a nossa criança interior e acolher este sentimento é hora de olharmos para ela e dizermos com muito amor e carinho:
Eu admito a sua presença dentro de mim.
Eu te amo.
Sinto muito.
Obrigada por você fazer parte de mim.
Eu te amo e estou agradecida por fazer parte de mim.
A partir de agora eu vou cuidar de você e lhe dou tudo que você precisa.
Eu te amo e estou aqui para te acolher.