Em nome do amor, pertencimento e lealdade à meus queridos e honrados pais que me educavam de acordo com o método tradicional, onde as emoções da crianças não eram vistas muito menos validadas, eu também não me validei. A partir da minha observação infantil, pude captar dos meus pais a seguinte mensagem "subliminar": Só é amada a criança quieta, organizada, criativa, imaginativa, educada... porém sabemos que criança é sinônimo de alegria, agitação, e muitas vezes elas têm uma forma de se expressar nada convencional.
Por viver numa rotina onde meu comportamento - o verdadeiro - era muito comparado com o de outras crianças e que na maioria das vezes tudo o que eu fazia era errado, ruim, rejeitei minha essência usando uma máscara para esconder meu verdadeiro eu e me sentir pertencente ao meio, me sentir aceita. No entanto, ao chegar na adolescência percebi muitos bloqueios que me impediam de manter uma convivência saudável, pois minha criança interior estava ferida e eu tinha muitas reações descontroladas totalmente desnecessárias para resolver meus problemas.
E a base de todo esse conflito interno é justamente o pensamento de que para eu ser amada TINHA QUE SER PERFEITA, e aí vem o emaranhamento, se o ser humano não é perfeito, como é que para ser amada eu tinha que ser? Sofri muito com isso! E hoje, depois de ter conhecido a teoria dos constelações por meio da professora Olinda Guedes estou me redescobrindo, me acolhendo, me aceitando com minha essência maravilhosa, com meus erros e acertos, do jeito que sou!!!
#mod02