Sinto uma dificuldade muito grande para escrever sobre este assunto, pois me parece que o tema antes da felicidade a lealdade, me toca profundamente quando penso em relacionamentos.
Durante a minha juventude sempre tive namoros longos até demais para o gosto da minha mãe. Tanto que certa vez, ela nos disse que o namoro já estava demorando muito e já era para ter filhos com idade de 7 a 8 anos e ainda estávamos namorando (fazia doze anos e meio de namoro, naquela época não é como agora, não se morava junto). Por fim o resultado foi separação e sem casamento. Lembro até hoje que disse que nunca mais iria me casar, como de fato aconteceu... experiência muito triste, pessoa ciumenta.
Tive outro companheiro, ficamos juntos mais doze anos e meio e por um período moramos na mesma casa; tive dois enteados, depois novamente nos separamos.
Atualmente, convivo com uma terceira pessoa há treze anos, e sinceramente para falar do relacionamento, me sinto de certa forma constrangida.
Tento a cada dia buscar motivos para seguir com entusiasmo, com alegria, mas estou sempre buscando outros meios para me curar desta angústia, deste mal estar que sinto; pois houve um período em que foi agendado a data do casamento e três meses antes eu não me senti segura e desmarcamos tudo.
Apesar disso continuamos juntos.
Realmente o tempo vai passando e a vida, ah, a vida... bem que eu poderia ter estudado isto muito antes.
Ainda está em tempo de ser feliz.
Eu acredito muito na felicidade, apesar de tudo.
O sentimento é de que o registro mental ficou gravado pra valer quando disse que nunca mais iria me casar.
Faz todo o sentido, mas eu gostaria muito de ter uma história mais harmoniosa também para contar.
Nossa, cada aula é um desafio maior que outro, mas vamos em frente.