(Conclusao módulo 3)
Quando Olinda nos apresenta os questionamentos iniciais sobre "a vivência do amor"- um filme começou a passar em minha mente, porque estes foram os questionamentos de várias pessoas que ao longo dos anos se sentaram a minha frente, apresentando a própria história.
E, aprender que O QUE FAZ O AMOR DAR CERTO é uma condição tão simples relacionada ao vínculo de amor interrompido que é o sentimento de pertença, sentimento de ter sido amado, cuidado, zelado, de ser importante pelo que se faz e não por aquilo que se deixa de fazer e sim se sentir pleno de amor, encheu minha alma de visão, ampliando a ajuda para todos os casais que atendo, bem como para o meu próprio relacionamento e os de todos que me rodeiam de alguma forma.
Me veio novamente a frase que ecoa nos aprendizados: Agora eu sei!
Compreender que se sentir pleno de amor é ser uma pessoa carinhosa, gentil, que sabe colocar limites, que consegue fazer o que precisa, que consegue ser doce, terna, bacana, pessoa macia, me ajudou a enxergar todas as pessoas que não conseguem se apresentar desta forma.
Este conceito me trouxe à luz a percepção além do aparente, porque consegui enxergar o que está por trás das pessoas pontudas: Uauuuuu! Existiram vínculos interrompidos!
Assim como o contrário me mostrou o quanto a pessoa macia teve amor terno, completo, recebido. Como este conteúdo foi de valia; enxergar isso facilitou a inclusão dos pontudos em meu coração.
Enxerguei meu marido e meu filho como se uma visão fosse revelada para mim. Meu marido é uma pessoa, talvez a pessoa de maior coração aberto ao próximo que conheço, porém, não compreendia porque das atitudes pontudas, e agora eu sei, é devido ao vínculo de amor interrompido:
Ele perdeu o pai no dia dos pais, aos sete anos, e a mãe no dia da mães, aos 10 anos. Eu sempre o respeitei por saber das dores, mas ter a clareza me trouxe resolução em mim, pois me sentia chateada e achava muitas vezes ingratidão. . Com este conceito passei a acolher o pontudo e tem melhorado nosso dia a dia.
Outro ponto que eu questionava era porque meu filho Murilo de 14 anos se mostrava mais pontudo que minha Roberta de 10 anos se receberam a mesma forma de amor. E, bummmmm, enxerguei:
Murilo teve vínculo de amor interrompido com o pai aos 7 anos , quando meu marido sofreu um acidente de carro. Em uma das visitas, Murilo levou um desenho para o papai, um desenho feito com muito amor, e teve uma grande decepção, porque, por estar sob efeito de medicações muito fortes, ele acabou pegando esta cartinha e jogando no lixo do quarto do hospital.
Fico a pensar como foi para nosso filho viver tudo aquilo, porque somente dois anos depois ele conseguiu me contar. E passei a perceber que na história tudo estava se repetindo, meu marido havia perdido o pai aos 7 anos e meu filho também, pois os vínculos haviam sido interrompidos de formas diferentes, mas interrompidos.
Percebi que ambos não tiveram amor suficiente na infância, cada qual com seus motivos.
E poder ir mais além refletindo que muitas pessoas podem receber amor, atenção, amor de graça, porém, se algum antepassado tiver sido excluído, isso poderá gerar esta pessoa pontuda também, trouxe-me à luz as percepções necessárias para enxergar de fato o outro que lido, convivo ou cuido.
"A pessoa pode se tornar um adulto não só em função da própria infância, em função de como foi a sua vida na primeira infância, mas pode ser sofrida, pode ser carente, grosseira, reativa, melancólica, porque são formas de expressão desse vínculo interrompido".
"Todas essas experiências fazem o amor não dar certo!"
Pensar que não pode estar na infância pessoal e sim na infância dos seus antepassados, tem me trazido "o pulo do gato" na compreensão do meu sistema familiar, da minha história pessoal e muita, mas muita amplificação na minha visão profissional.
Como diz nossa Mestra: " Agora eu sei! Consigo pegar nas mãos dos meus clientes e junto olharmos para o porque do jeito pontudo que apresenta, ou que os seus apresenta.
Aprender que o que faz o amor dar certo é a recuperação dos vínculos interrompidos faz meu coração vibrar, porque, como a mestra nos diz, é muito simples quando enxergamos com profundidade o conceito.
Hoje, trilho colocando amor no reservatório de cada um que me é permitido, entregando o amor que esta a espera.
E agradeço por ter a oportunidade de ser presenteada com estes aprendizados e com as ferramentas sistêmicas que transbordam o amor em nós e nos nossos.
Realizei o exercício utilizando argila do Livro Descobrindo Crianças e foi lindo demais. Sentamos eu, meu marido, nosso filho, e nossa filha e cada qual fez sua família de argila. Foi transformador. O amor chegou no coração de cada um de nós!
"Tudo aquilo que faz o amor dar certo está na infância, nossa, dos nossos pais, dos nossos avós ou dos nossos bisavós".
Compreender que o que faz o amor dar certo não é a comemoração na data dos namorados, um excelente pré natal, ou enxoval ou pertences e sim o que faz dar certo é o CUIDAR DA INFÃNCIA DE CADA UM DE NÓS E PRINCIPALMENTE DOS NOSSO PAIS E AVÓSPORQUE A INFANCIA DELES MORA EM NÓS"
Sigo apaixonada por mim mesma, graças aos conhecimentos deste módulo e sigo de forma funcional no relacionamento de casal, curando meus próprios vínculos interrompidos e conhecendo os vínculos interrompidos de quem vive comigo.
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