O que faz o amor dar certo?
O sentimento de pertencimento, de se sentir pleno de amor. Precisamos voltar na nossa infância e na infância dos nossos pais, avós, bisavós, cuidar dessas crianças, entender e acolher. Como as crianças eram tratadas no meu sistema? O que experiencio agora nos meus relacionamentos está em ressonância com esse aspecto do meu sistema.
Também aprendi que não é possível alguém que não curou suas dores encontrar alguém que a faça feliz. Como o autoconhecimento é importante! E a autocompaixão.
Minha carência se mostrou durante toda minha adolescência e juventude: me apaixonava com a maior facilidade e com a maior entrega, como se tivesse encontrado o amor da minha vida! Projetava minhas expectativas nas pessoas, e após poucos dias ou semanas, a desilusão vinha.
Olhando o passado, lembro de um acontecimento marcante: passei uma semana longe da minha mãe quando era bebê, fiquei internada para operar amígdalas. Foi tão difícil para nós duas! Quando a reencontrei, estava brava com ela, não queria nem chegar perto. Quanto sofrimento!
Mas, já revisitei esse acontecimento, já perdoei minha mãe, já me perdoei, já perdoei a equipe médica que não estava familiarizada com o atendimento humanizado. E agora me sinto muito mais plena, e com conhecimento para olhar para trás e perceber que eu me apaixonava pelo corpo de dor daquelas pessoas que conhecia, buscava ressonância.
Esse módulo foi incrível! Quantas fichas caíram! Como disse a mestra Olinda, “quando a vida não vai pra frente, resolva o que ficou lá atrás”.
Adorei os 3 pilares para o relacionamento conjugal dar certo e também o respeito que deve haver entre pais divorciados, pelo bem dos filhos, que são a aliança eterna entre duas pessoas.
E também com relação aos genitores dos pais adotivos: quem não teve amor não pode dar amor. O relacionamento não acaba, ele apenas muda sua forma.
Obs.: Na foto, euzinha!
#mod03