Desde criança fui criada, que mulher deveria se respeitar, não podia namorar no escuro, o meu primeiro namorado me separei por quê meu pai não queria, o segundo namorei com ele um ano, mas nunca trocamos caricias e muito menos beijos, para conversar sempre com ele tinha que ter sempre alguém da família por perto.
Aos 16 anos meu pai tirou da escola e dizia que mulher não precisava estudar para cuidar de casa e filhos, então resolvi que iria me casar para ter uma vida diferente, foi ai que minha mãe disse que o melhor seria ter um curso primeiro, e com isso me separar do segundo namorado.
Aos 23 anos tive um namorado que amava de paixão, mas como meus pais diziam que não podia namorar no escuro e nem andar de carro com namorado, este terminou.
Aos 25 anos morávamos na casa de meus pais, eu e meu irmão, tinha um namorado de 3 meses, quando conversando com minha mãe sobre o comportamento disfuncional de meu irmão, aconselhou ir morar com meu namorado, neste momentos meus pais já eram separados e meu pai já morava com outra mulher, mas ainda era ele que ditava as regras.
Fui morar com ele pela primeira vez me relacionei, mas no dia seguinte ele foi no barzinho beber com um amigo, fiz o jantar e nada de chegar, chegou já tarde da noite, me senti sozinha e mal, arrependida de ter ido morar com ele, pensei em retornar, mas as palavras de meu pai estavam vivas em minha cabeça, o que a sociedade iria dizer, terminei ficando e tendo um relacionamento disfuncional.
Tenho 1 filho desse relacionamento e após 22 anos de luta resolvi me separar, pois havia chegado a um quadro de depressão; na separação vi que ainda não era o momento porque meu filho tinha 17 anos e ele ainda precisava de mim; mais uma vez meu pai e, agora meus irmãos, disseram não! Então tive que seguir adiante e aceitar todas as exigências do pai do meu filho, inclusive ficar distante dele.
Hoje eu sei o quanto os filhos são leais aos seus pais.
#oquejáfizpelosmeuspaispelopertencimento