Na literatura médica, sintoma é qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não consistir-se em um início de doença. Nas Constelações Familiares a doença e seus sintomas não são caracterizados como vilões assustadores, são vistos , como mensageiros de algo essencial que deve ser visto, ser aceito e integrado dentro do próprio sujeito e do seu sistema familiar.
O médico naturalista Hausner Stephan em seu livro Constelações Familiares e o Caminho da Cura: A Abordagem da Doença Sob a Perspectiva de Uma Medicina Integral. 2010 expõe que: “As constelações sistêmicas com doentes podem revelar conexões transgeracionais entre as doenças e os acontecimentos traumáticos nas famílias de origem do paciente” e continua : "A constelação da doença ou do sintoma, em relação com o paciente ou com sua família, consegue trazer à luz essas conexões que geralmente são inconscientes".
Portanto, quando há um sintoma, há uma mensagem,de uma memória sistêmica que pede transformação.
O sintoma, no prisma do olhar sistêmico, vem como componente de uma manifestação ou concretização das ligações com tudo aquilo que está dentro de cada um de nós e que nos conecta com nossa memória transgeracional.
É muito comum se observar como algumas doenças estão conexas a familiares excluídos, com acontecimentos, traumas e perda de vínculos, então, verifica-se quando a inclusão acontece, a doença tende a não mais existir.
Devemos acolher tudo que vem para nós com amor, percebendo que tudo vem no seu momento e do jeito que se apresenta. Então, o sintoma após cumprir sua função, tende a se retirar em paz.