Os sintomas não são obstáculos, inimigos ou algo que tenha que ser combatido. Muito pelo contrário, eles são bem-vindos, nossos aliados, mensageiros, pois nos trazem informações importantes sobre nós.
Quando olhados de forma correta, quando vemos além do aparente, eles nos dão a oportunidade de transformar a nossa vida, ganhar qualidade de vida.
Para se resolver um sintoma é preciso olhar para sua causa. Muitas vezes, ela não está no aqui e agora, mas em nosso sistema familiar e carregamos como uma lealdade de geração em geração até que alguém resolva. Os sintomas não olham somente para as memórias pessoais, mas também para as memórias transgeracionais.
"Muitas vezes temos sintomas porque precisamos completar algo para nossos antepassados, eles nos oferecem coisas lindas, mas também tarefas difíceis."
Sintomas simples pedem mudanças simples; quanto mais intenso maior a mudança necessária. E quando se faz a mudança exigida, eles se vão, cedendo lugar à saúde e aprendizados. Dessa forma, estamos também ajudando nossos filhos, netos e bisnetos a se liberarem dessas cargas passadas, deixando-os livres para serem felizes e viverem seus talentos.
Todas a vezes que não cuidamos de um sintoma onde ele está surgindo, ele continua surgindo em outros lugares nos dando oportunidades para que possamos tratá-lo, por isso um sintoma crônico pode evoluir para algo grave que atente contra nossa vida.
Doenças crônicas são doenças da ignorância, significa que há muito tempo esse "lixo" foi enviado para debaixo do tapete.
Doenças incuráveis matam, elas significam uma urgência do sistema, ele já não quer mais que a pessoa fique nessa situação (segredos), chega um momento em que essa energia já não suporta mais viver escondida.
Nosso corpo fala, tanto ele quanto os sintomas têm seus significados. Não podemos olhar só o indivíduo ou somente os sintomas, temos que olhar o todo, o indivíduo como todo e seu contexto.
Quando levado a sério o sintoma vai embora.
Um corpo só restabelece o seu equilíbrio quando ele é levado a sério!